terça-feira, 19 de agosto de 2025

São Francisco Xavier - Dias de frio , calor humano e sono tranquilo, com 2 aniversários

Segunda feira , 04/08/2025- Havia já algum tempo que não fazíamos uma viagem um pouco mais longa, do que simplesmente subir a serra para ir ao ABC ou São Paulo. Silvia,  tinha conseguido  convencer a Dna. Ivanir , embora tivesse omitido o tempo estimado correto da viagem  (de 4 para 3 horas ). Mas deixa-la  sozinha  e não leva-la estava fora de questão. Finalmente chegou o dia , então daqui, fomos eu, Silvia e Dna. Ivanir no meu carro, saimos às 9:00 h ,  Edilmo e Neusa sairam do ABC , Mariana (nossa filha),  de São Paulo e Gezilda , que também é daqui do Guarujá , se atrasou  e acabou saindo mais tarde , sozinha no carro, com o Max (seu cão) e a maior parte das compras , que também estavam em seu carro.

São Francisco Xavier , fica à 220 km do Guarujá e acabamos optando pela rota que pegava a Mogi/Bertioga. É  distrito de São José dos Campos  e fica depois da cidade de  Monteiro Lobato, que é um municipio da macroregião do Vale do Paraiba e tem 5.000 habitantes , tem esse nome em homenagem ao escritor , que nasceu e morou em Taubaté , na fazenda Buquira,  de seu avô, que depois tornou-se  sua .

Bem. o caminho para chegarmos ao nosso destino, foi encantador , a região de paisagens únicas e montanhosas, remetia a tudo aquilo que Silvia e eu estávamos esperando, muito contato com a natureza e tranquilidade saudável. Passar  pela cidade de Monteiro Lobato , também foi um capítulo à parte , pois  o lugar é super interessante , com várias lojinhas vendendo artigos que remetem à histórias do Sitio do Picapau Amarelo e seus personagens . 

Após mais 24 km de estradinha sinuosa, depois de Lobato,  chegamos à São Francisco Xavier  e antes de pegarmos a entrada principal do local , pegamos uma estradinha de terra (Santa Bárbara) , que após 6 km , nos deixaria em nosso destino, a chácara do José Ricota , que logo se mostrou encantadora. Quando chegamos , Edilmo e Neusa , já haviam chegado e já tinham até conversado com o Sr. José . A casa , realmente era bastante acolhedora, com 3 qurtos suites,cozinha, sala com lareira, varanda com churraqueira e até um aposento com forno e fogão à lenha . Lá fora , tem uma grande mesa , com bancos , onde fizemos a maior parte de nossas refeições  e um pouco mais para frente , já fora da varanda , um buraco protegido por pedras para a fogueira externa. Acompanhando a propriedade, aquele rio , com pequenas quedas d´agua , enfim, tudo ali , transformava o local em algo mágicamente frio e encantador , isso nós iríamos sentir , nessa noite e nas que a seguiriam . 

Após eu e Silvia, conhecermos o Sr. Ricota , decidimos ir  almoçar , num retaurantezinho bem bucólico, que fica uns 2 km acima na mesma estrada em que estávamos , chamado Espaço Garden Margarida , onde comemos super bem , num local bem arborizado e bonito. Após o almoço e voltando ao nosso recanto, passamos em um mercadinho para comprar sacos de lenha , para a fogueira e a lareira. Chegando em nosso lar dessa semana, já encontramosa Gezilda e o fato estranho do Max , não ter gostado do Sr. Ricota. Um pouco depois , chegou a Mariana, aniversariante do dia . Mais à noitinha, cantamos parabéns , Silvia havia levado um bolo delicioso e assim comemoramos, além de que, as meninas fizeram uma tábua de frios soberba  e depois ainda um  delicioso foundue, de queijo e chocolate , que estava  divino . Mari, ganhou muitos  beijos e abraços carinhosos  e algumas lembranças bem legais também.

Depois de alguma conversa em volta da fogueira , curtindo o barulho do rio, reolvemos deitar e aí, pudemos sentir o frio da noite montanhosa , pois penso que eu e Silvia , nunca dorminos tão agarradinhos como naqueles dias . Eu , pelo menos , não pude me queixar de insônia


                                            Conhecendo a parte urbana da cidade 


Os demais dias que se passaram foram bem parecidos , na terça feira , dia 5 fomos conhecer o centrinho  ,  com suas lojas de artesanato, cachaçarias, cafés ,  pousadas, lojas de artigos agro e onde conhecemos o Paçoca, que é um simpático caozinho que ficou nos seguindo e que depois soubemos tratar-se de uma figura folclórica da cidade, pois no carnaval há até o bloco do Paçoca.

Almoçamos num local  muito agradável , o São Francisco Restaurante, eu e o Edilmo, fomos comprar carne para depois fazermos um churrasco em nossa casa , só que depois descobrimos que as carnes de lá não são boas . Nesse dia a Mari foi embora e o Edilmo, acabou fazendo um caldinho de feijão , que eu estava aguado para tomar 

Natália havia nos feito um pedido de um Antepasto de Shitake que é feito por um Sr. Julio , uma pessoa muito humilde e muito simpática e realmente seu antepasto é maravilhoso. 

Os dias , foram se passando nessa gostosa letargia fria, com muita conversa, comida boa e noites bem dormidas Dia 07, quinta feira, foi meu aniversário, teve parabéns e tudo, entrega de lembranças e abraços e beijos gostosos. Foi uma pena , a Mariana já ter ido embora. No dia 08 , sexta feira , tomamos  café da manhã e iremos embora ( pelo menos , eu, Silvia, Dona Ivanir, Edilmo e Neusa ) pois Gezilda ainda ficaria lá para dar uma aula on-line e iria depois .

No caminho de volta , o Google Maps nos traria novamente pela Mogi/Bertioga, mas a viagem foi super boa  Adoramos conhecer esse local tão bucólico e com certeza um dia ainda voltaremos.


Um abraço e até a próxima  viagem, que seja breve




























































sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Holambra, a cidade das flores- Uma experiência de beleza, cores, sabores e odores

Holambra, 25/10/2024.  sexta feira


Após termos , Silvia e  eu  ido ao anaiversário de uma grande amiga  aqui do Guarujá  em Atibaia, resolvemos esticar um pouco mais a viagem e fomos conhecer a cidade e a magia de Holambra.

Chegamos  já à noitinha , então não tivemos como fazer grandes descobertas nesse dia . Hospedamo-nos numa Pousada bem aconchegante , chamada Premiatto. Depois de descansar um pouco, resovemos sair para tomar um drink e comer alguma coisa leve. Fomos então à esse barzinho (Kope Bar), que parece um Pub e onde só tínhamos nós , mais um casal e os dois donos da casa .  

Foram super legais  no atendimento e conversamos um pouco sobre a região. Holambra, fica perto de Campinas, Jaguariuna  e até Mogi Mirim. Então além da cidade ter em sua grande maioria descendentes de holandeses, herdaram de forma estupenda o gosto pelo cultivo de flores, a beleza e a gastronomia  holandesa. É uma cidade de mais  ou menos 15.000 habitantes , onde houve eleição com candidato único a prefeito e onde a produção de flores é responsável  por 70% de todo o faturamento com cultivo e venda da América do Sul.

No dia seguinte, após nosso café da manhã,  resolvemos conhecer um pouco da cidade. Pegamos a Av. Mauricio de Nassau e fomos fazer uma visita guiada na fazenda Macena  Flores, onde pudemos apreciar as belezas de cada tipo de flor, tanto nas estufas, quanto no campo. Foi lá que pela primeira vez , Silvia e eu tomamos sorvetes com sabor de flores. Esse passeio durou em torno de 1 hora e meia no total.

Depois conhecemos o Moinho dos Povos Unidos , o Boulevar Holandes , a Prefeitura, o Pavilhão da Expoflora , os Guarda chuvas de Holanda  e o Restaurante  Martin Holandes . 

Não me estenderei mais, as fotos falarão por si só.

Grande abraço a todos