segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Alter do Chão- Um paraíso encravado no Pará - Capítulo 3 -Floresta Encantada e Ponta do Cururu - Leiam mais

03/09/2019- Terça feira - O dia será repleto:  Floresta Encantada ,  Caranazal ,  Cajueiro ,  Ponta do Cururu  e um susto................ 


Esse dia será lotado de experiências sensacionais e sensoriais , após tomarmos nosso café da manhã , nos dirigimos à praia do cajueiro onde encontraremos o Marcelo, no horário combinado, que foi entre 9:30hs e 10:00 hs.

Entramos no barco, colocamos nossos coletes salva vidas e rumamos para um passeio que será fantástico. Após contornar o "Lago Verde" , Marcelo dirige-se para a entrada da "Floresta Encantada", que não tem esse nome à toa , tudo ali pulsa à beleza amazônica , podemos ver peixes bem grandes em volta do barco e as incontáveis árvores , que nesse momento só tem praticamente a copa para fora d´água, essa parte da floresta é  aquela onde ainda  é possível entrar com o barco à motor. A água é tão cristalina , que reflete a parte externa das árvores , que torna aquilo  um espetáculo visual incrível .

Finalmente chegamos ao local , que é lindo demais , é o Espaço e Restaurante Caranazal, onde fomos gentilmente recebidos e atendidos pelo Adilson, que me pareceu um gerente do local , só que ele tinha uma paciência para nos explicar as coisas no mapa ,  que poucos tiveram , então, após essas conversas, dado um tempo para irmos aos banheiros, vamos conversar com alguns dos canoeiros que lá ficam estacionados . O passeio de 40 minutos , dentro da floresta amazônica , custa R$30,00 por pessoa e assim sendo contratamos o Bruno , que se mostrará além de canoeiro,  um guia muito bom.

Iniciamos então nossa pequena jornada pela floresta encantada , o silêncio do lugar é impressionante , podemos ouvir claramente os sons da natureza quase intocada . Por aqueles estreitos caminhos, podemos contemplar a beleza das árvores,  dos pássaros  , das plantas , dos peixes , enfim , vale muito a pena . No passeio temos direito até a ilusão de ótica , pois o formato de um galho de árvore nos faz crer que estamos diante de uma cabeça de jacaré , rsrsrs.  Bruno nos diz que à noite , com iluminação , podem ser vistos jacarés,  e que , naquelas águas há vários tipos de cobras , inclusive sucuris . Bruno nos conta, dos cuidados ambientais que se tem nesse lugar, um pequeno papelzinho de bala , pode render uma grande bronca ao turista , ou a quem fizer isso, ficamos sabendo também que a mãe do Bruno é a cozinheira do local.

Já no restaurante , pedimos para Adilson cerveja (Tijuca Cerpa) e ele nos contou alguns casos locais,  o que foi muito interessante . Ele nos explicou , embora tivesse um cardápio bem amplo que o carro chefe é o frango caipira , sendo assim pedimos 1/2 prato, que para nós foi o suficiente , os acompanhamentos são:  baião , vinagrete ,  e farofa , uma delicia .Enquanto aguardávamos o nosso prato, ficávamos ali de frente , contemplando os olhares maravilhados  dos turistas que voltavam do passeio , esse lugar nos conquistou. Por terra, pela estrada que sai de Alter, Caranazal fica a uma distância de 4 a 5  kms do centro.

                                 Ponta do Cururu,  com um probleminha na volta 

Voltamos para a praia do Cajueiro e lá ficamos aguardando , até dar a hora combinada (16,30 hs) para completarmos os passeios  náuticos  por praias e ilhas daquele dia , o último de hoje, será a Ponta do Cururu. Então, depois de adentrarmos  no barco do Marcelo, vamos  rumo ao nosso destino, o motor da embarcação era um pouco fraco, então isso fazia com que os trajetos durassem um pouco mais que o normal , mas a paisagem toda , do início ao fim é muito bonita .

Após uns 40 minutos , finalmente chegamos ao lugar , onde nos diziam era imperdível para assistir o pôr do sol. Lá chegando , constatamos algumas coisas : era uma praia lindíssima , de areias brancas , água quente , sendo quase 100% natureza , pois não há nenhuma estrutura de quiosque ou coisa parecida . Havia apenas uma barcaça dessas grandes  e percebíamos que os homens bebiam bastante , enquanto as mulheres estavam ocupadas em fotografar, filmar  e brincar com as crianças , fora o som alto do barco com música de sofrência e quem sofria  éramos nós .

Mas tirando, um ou outro detalhe , a paisagem era maravilhosa  e num dado momento , Silvia percebeu um banco de areia e  percebeu que podia adentrar bastante na água , que demorava muito para passar do umbigo , olhando da praia , num dado momento eu vejo que por detrás da Silvia passou um peixe muito grande , não tivemos dúvida , era um boto , teremos oportunidade de vê-los outras vezes . Tiramos muitas fotos , inclusive pedimos para uma moça , que estava com os filhos , que tirasse umas fotos nossas e fizemos um coração super bonito.

O sol estava bem avermelhado , muito bonito e já estava se escondendo no horizonte , então percebemos que ele se pôs atrás de uma muralha negra, que todos disseram depois ser a fumaça das queimadas . Sol posto , resolvemos ir embora logo, pois , tínhamos constatado que o barco lo não tinha luzes e que portanto a hora que escurecesse total ficaríamos invisíveis na escuridão. O por do sol  foi lindo , mas um pouco menos do que esperávamos .

Já no caminho de volta , após uns dez minutos de percurso, o motor do nosso barco para de funcionar e depois de algumas tentativas o nosso grande piloteiro constatou que  faltava,  não gasolina, mas o óleo que vai no motor. Aquele negócio de ficar  à deriva esperando , já estava me dando nos nervos , até que depois de uma meia hora naquela situação,  o  Marcelo, conseguiu falar no celular com um amigo que também tinha levado  turistas  para lá e aí , para nosso alivio , passou e nos rebocou  até a praia do cajueiro, chegamos às 19:15 hs , já estava escuro , ufa.

Esse dia , foi bem movimentado ,  vamos para a pousada e depois de tomarmos um banho bem relaxante e passarmos repelente, vamos para a área de churrasqueira, em frente o redário  e para lá levamos  uma pequena garrafinha de whisky , algumas latinhas de cerveja  e alguns salgadinhos e frutas que tínhamos em nosso quarto . Conversamos sobre esse dia e em dado momento , notamos a aproximação de uma gatinha filhote ,  que miava , nos pedindo pedaços  de nossos salgados , é lógico que não tivemos como  recusar a tal pedido.

Nossa  capacidade física estava no fim. Às 22:30 hs  fomos para nosso  quarto e apagamos . Amanhã será outro longo dia .


Segue também o endereço do site da agência de viagens  que é parceiraça  e que indicamos:   www.travelfriends.com.br


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