sábado, 29 de novembro de 2014

Rumo às águas quentes de Maceió -AL - Capitulo 5

18/11/2014- Terça feira - Cidade histórica de Marechal Deodoro, Praia do Francês e Massagueira de Cima, depois as mulheres vão às compras ........

Acordamos, tomamos nosso café da manhã , pegamos os carros e nos dirigimos em primeiro lugar para a cidade histórica de Marechal Deodoro, que dista de Maceió algo em torno de 30 km . É uma cidadezinha bem pequena , onde porém na praça central pudemos apreciar vários imóveis tombados e uma igreja muito interessante . A cidade é patrimônio histórico e artístico, foi a primeira capital de Alagoas e lá nasceu o Marechal Deodoro da Fonseca. Após darmos algumas voltas pela cidade, encontramos o mercado municipal e ao  seu lado o centro de artesanato , onde pudemos apreciar ao vivo as rendeiras trabalhando, é muito bonito, as mulheres aproveitaram e compraram algumas lembrancinhas para as amigas .

De novo pegamos a estrada para rodar em torno de 5 a 7 km para a praia do Francês , que pertence ao município de Marechal Deodoro . Chegando à praia fiquei extremamente irritado com aqueles rapazes , que ficam cercando o carro  no intuito de nos convencer à ir no restaurante de praia para o qual eles trabalham , tentei fugir de qualquer jeito , mas o cara até nos perseguia com bicicleta , acabamos nos rendendo à sua insistência  e ficamos numa mesinha de praia,  que apesar de tudo estava muito agradável.

Mariana arriscou-se no mar , que embora de cor linda, segundo ela estava muito frio, acabamos sendo abordados por vendedor de maiôs de banho , onde acabei aproveitando e comprando um, também nos abordaram à mesa, uma dupla de repentistas , que acabaram nos seduzindo pela simpatia , o que nos obrigou a pagar um couvert artístico para eles . Na praia tomamos cervejas , Neusa experimentou um caldo de sururu e gostou, petiscamos mais um frango à passarinho.

Resolvemos que iríamos embora , só que antes demos uma volta para ver a praia melhor, é muito bonita . Pegamos o caminho de volta , só que iremos parar para almoçar em Massagueira de Cima, na beira do rio , no restaurante "Camarão Pirata". Além do lugar ser muito rústico, transmite muita paz. Nesse almoço estávamos com a corda toda . Provamos uma cachacinha do local e comemos camarão empanado, com arroz e pirão, e pasmem , lagosta , Neusa também provou , o caldo de Maçunim , que é um molusco igual ao sururu. O pessoal que não bebeu cerveja , tomou sucos típicos , como : cajá, mangaba e graviola , foi muito bom.

Como as mulheres pretendiam visitar ali na redondeza do rio , o lugar onde ficam as várias barracas de rendeiras e depois pretendiam ir à feira de artesanato de Pajuçara , nós , os homens , resolvemos ir embora com um carro e as deixamos com o outro.

Antes de irmos para o apartamento, eu, Edilmo e Yuri, fomos ao Supermercado Bom Preço, para sacar dinheiro no caixa eletrônico e para comprar algumas coisas que estavam faltando. Chegando no ap , nos trocamos e fomos os três direto para o décimo primeiro andar , para a piscina que estava uma delícia , ela é estreita , porém com 25 metros de comprimento, pena que lá escureça bem cedo e portanto a hora que saímos  da piscina , já sentíamos aquele vento gelado . Quando descemos ao apartamento as mulheres já estavam chegando também. Liguei para meu amigo Paulo Cerqueira e como ele estava por perto convidei-o ao nosso apartamento . Ele chegou e não quis beber nem uma cerveja, pois disse que a lei seca por lá estava bem rigorosa .

Após batemos bastante papo, Paulo , liga para um seu amigo que tem um restaurante que também faz passeios de escuna pelo rio São Francisco até a Foz e ele nos presenteia com esse passeio gratuito , a única coisa é que teríamos que almoçar no restaurante e pagar . Estava ótimo, a única ressalva é que esse passeio , sai do município de Piaçabuçu, a 140 kms de distância e o barco sai em torno de 9 hs , então teríamos que tomar café voando e fazer essa viagem a tempo de chegarmos no horário. Paulo se despede agradecemos bastante e antes de mais nada ele avisa que na quinta feira iremos em seu chalé na Barra de São Miguel e Paulete irá conosco, pois também será feriado. Fomos dormir cansados, pois amanhã será um dia cansativo e maravilhoso.




































sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Rumo às águas quentes de Maceió- AL- Capítulo 4

17/11/2014- Segunda feira - Maragogi, seus passeios  e praias maravilhosas, Barra de Santo Antonio, Praia Carro Quebrado e estamos seguindo para praia de Jatiuca, Ufa.... 

Acordamos às 5 hs , arrumamos as malas,que já estavam quase prontas e nos dirigimos à praia central de Maragogi, em direção ao restaurante do passeio e faremos nosso café da manhã. Eu me surpreendi, pois pensei que ia ser uma refeição matutina bem mais simples e ao contrário, foi razoável . Mariana e Yuri alugaram snorkels e máscaras de mergulho . Eu e Silvia para minha vergonha estávamos levando nossa máscara bem antiga , snorkel e acreditem , um par de pés de pato, que eu tenho há mais de vinte anos , que mico.

Fomos para a praia e entramos na água para irmos caminhando em direção ao catamarã , só que a maré estava um pouco alta e como eu estava com um sacolão na mão, que tinha tudo de todos , quando a água chegou ao peito à poucos metros do barco , tive que fazer um esforço enorme para ficar com a sacolona levantada para não molhar , o que provocou piadas e muito riso do Edilmo e dos demais que também estavam vindo atrás .

Finalmente embarcados , um dos guias começa a explicar o passeio e oferece para quem quiser fazer o mergulho com cilindro , que não era o nosso caso , explicam também que tirarão algumas fotos, inclusive aquáticas , que compraremos se quisermos . Após adentrar no mar  em torno de 5 Km, chegamos ao local do grande evento . São ilhas de corais no meio do oceano, onde a água também bate no máximo em nosso peito. Descemos todos e começamos a nos divertir naquele paraíso aquático, tínhamos que ter cuidado para não pisar nos corais principalmente nos ouriços . A profusão de peixes coloridos de vários tamanhos e espécies é fantástica . Nesse lugar ficaremos  em torno de uma hora a uma hora e meia , todos nós pudemos fazer alguns mergulhos e observar as belezas marinhas . As fotos falarão por si,  Mariana era a mais entusiasmada , principalmente em bater fotos , seguida pelo Yuri, os dois aproveitaram bastante.

Voltando ao barco , ele dá mais uma volta na costa , passa por uma ilha chamada Bruna  e finalmente encaminha-se para voltar ao ponto de partida . Chegamos em torno de 10 e meia , pegamos os carros , tomamos a estrada e aparentemente estamos voltando para Maceió, porém a Neusa queria muito ver as falésias , que ficam na cidade de Barra de Santo Antonio , Praia  Carro Quebrado, depois entenderíamos o porque desse nome  . Uma coisa me intrigava, em nenhum trecho das estradas , eu vi os famigerados pedágios . Acho que não há no Estado inteiro .

Quando chegamos na entrada da cidade e nos encontramos , paramos os carros em frente a um restaurante muito simples , porém bem arrumado , cujos pratos variavam de 10 a 15 reais e vinham acompanhados daquelas guarnições que estamos acostumados : arroz, feijão , farofa, macarrão, maionese , salada e aí cada um pediu um prato diferente, uns carne de sol, eu pedi um bife de figado que estava por demais suculento. Após nos deleitarmos nesse almoço, pegamos informações e nos dirigimos à Carro Quebrado, no caminho vários guias locais tentaram fazer com que os contratássemos , mas não quisemos e fomos seguindo as instruções que tínhamos e nosso instinto.

Para chegar às falésias , tínhamos que pegar um caminho que ia margeando as praias e o mar , depois pegávamos uma estrada de terra , com muitos obstáculos, pedras , que bateram muito na parte debaixo dos carros , que são muito baixos , depois entrávamos num grande canavial , onde vários ônibus de trabalhadores estavam estacionados , além daqueles caminhões enormes , para a colheita da cana de açúcar , era assustador também ver que onde já havia sido feita a colheita , o solo todo estava queimado. Bem, no meio desse canavial , tem uma grande propriedade, um grande sítio , cheio de pés de manga e caju , onde é permitido entrar e cujo final , depois de uns duzentos metros da entrada , atinge-se a praia , deserta , mas não muito , pois eu tinha a impressão que aqueles boias frias nos espreitavam o tempo todo, o que não era totalmente mentira.

Após caminhar um pouco na praia no sentido esquerdo, pudemos vislumbrar as falésias , que são imensos paredões . Falésias caracterizam-se pelo encontro abrupto entre a terra e o mar, são escarpas na vertical e são compostas por camadas sedimentares ou vulcano sedimentares . A paisagem realmente é linda, porém acho que pela reação do grupo,  esperava-se mais , mas as fotos ilustrarão bem.


Conhecidas as falésias , dirigimo-nos à saída da cidade, abastecemos os carros de combustível e seguimos viagem, rumo ao nosso destino urbano, o apto mobiliado que Neusa alugou na Praia de Jatiuca , que é uma das mais badaladas dessas praias urbanas, o dono do apartamento, Francesco (italianinho), pediu que chegássemos somente às 8 da noite , pois ele estaria com uma diarista limpando o imóvel , que teria sido usado por outros . Chegamos , falamos com ele , acertamos o que faltava e enquanto terminava a limpeza fomos ao Supermercado Bom Preço , comprar as coisas para as festinhas noturnas de fim do dia e cafés da manhã. Eu quis economizar uns quatro reais no bendito adoçante e no fim todo mundo detestou, disso eu me penitencio até agora .


Nosso condomínio chama-se JTR e nosso bloco era Brasil, antes de entrar no apto conhecemos um restaurante , na rua lateral ao nosso prédio , que é extremamente tipico, um pouco caro, mas muito bonito , grande e com uma variedade de comidas tipicas fora de série, seu nome é  Bodega do Sertão, eu recomendo. Nesse dia ainda não provamos nada de lá, mas voltaremos .

Bem, nos alojando no apartamento, ficamos na difícil missão de bebericarmos cerveja, patês e pãezinhos com queijos e salame que o Edilmo cortou bem fininho. Depois,  já  todo mundo cansado , dormimos para recuperar as energias para o dia seguinte . Recebo um SMS da Paulete , que me pede que eu entre em contato com o irmão Paulo Jr. .Amanhã farei isso e conversaremos, vai ser um prazer rever alguém ,depois de 29 anos em que estivemos em Maceió pela primeira vez, embora meus pais e os pais deles e nós já tivéssemos sido amigos de infância em Santo André . Paulete e Paulo inclusive são Andreenses .

Até amanhã ......................


































































Exibindo img007.jpg