sexta-feira, 21 de março de 2014

Capitulo 17 e último (dessa viagem) - Chile - Outras virão

16/10/2013 – Quarta feira


                                                Acordando cedo , com um nó no peito



Por mais que todos aqueles dias e noites , tanto em território chileno, quanto Argentino  tivessem sido mágicos, a ansiedade da volta , misturada com a saudade dos amigos, parentes e do Biscoito traziam uma eletricidade no ar , que já se manifestava nos primeiros momentos da manhã .

Eu e Silvia fomos os primeiros a acordar , portanto lá fui eu para a rua a descobrir um lugar que vendesse os itens para um desayuno bem simples: pãezinhos , alguns frios , o restante,  nós tínhamos(leite, café, etc) , então após uma ligeira  e simples refeição da manhã,  lá vamos nós.

Nosso vôo era às 16 hs, mas como tínhamos que chegar no mínimo com duas horas de antecedência então, visto que precisávamos  passar antes da sede da GM  chilena para apanhar o Oswaldo , que mais uma vez seria de uma gentileza  muito grande  e iria nos deixar no aeroporto.

Ocorre que tivemos dificuldade de localizar o endereço da Automobilística  , mesmo com o GPS,  com isso fomos ficando com o tempo cada vez  mais apertado. Quando finalmente conseguimos encontrar  nosso destino, pedimos desculpas ao Oswaldo pelo estado do carro (sujo) e por estar com o diesel bem no final, nós ainda pedimos para ele passar de um posto para abastecermos.

Apesar do aperto no carro, conseguimos chegar a tempo no aeroporto , assim nos despedíamos do Oswaldo e do “Orlando” , que tanto nos serviu. Lá no aeroporto utilizamos o serviço de auto check-in em máquina que facilitou muito a nossa vida.  E aí infelizmente nosso grupo ia se dividir , pois a Mariana iria com Osmar e Lia num vôo direto para São Paulo, enquanto eu e Silvia iríamos em outro vôo que faria uma conexão em Assuncion (Paraguai). Despedimo-nos temporariamente  e depois eu lembrei que estava com o dinheiro que estava sobrando e conseguimos localiza-los para entregar uma parte para o casal e um tanto para a Mariana, pois a idéia era zerarmos  nossos  “pesos “chilenos , a não ser as moedas que eu trouxe  para colecionar.

Resolvidos então todos os nossos assuntos burocráticos e combinado o encontro em São Paulo (Guarulhos), pois apesar de tudo , a diferença de horário de chegada  dos dois grupos  seria bem pequena .



                                     Vendo as cordilheiras do alto 


Comemos um rápido lanche e um café, pois o expresso do aeroporto já era melhorzinho, dirigimo-nos então ao portão de embarque destinado ao nosso  vôo.

Após alguma espera , lá estávamos nós entrando naquela sanfona que nos leva direto para a porta de entrada de nossa aeronave. O meu coração , estava dilacerado com a idéia de estar deixando aquele país de paisagens e contrastes  tão lindos , com um povo tão hospitaleiro ,  amável e vibrante . Ao mesmo tempo a idéia de rever a Natália e todos que citei antes também me eletrizavam.

Quando chegamos em Santiago , no início da viagem, já era noite , porém agora o dia estava claro e logo após a decolagem, visto que estávamos na janela, pudemos contemplar uma paisagem singular . As cordilheiras vistas do alto, algo que parecia um mar de neve e montanha . Nossos celulares não paravam de fotografar  e ficou muito legal, porque estávamos sobre a asa e a foto mostrava isso , um pedaço da asa, acima daqueles montes nevados. Sensacional ..............

No mais,  nossa viagem foi tranqüila e chegando em Assuncion, tivemos já uma grande idéia . A próxima aventura poderia ser para conhecer as Cataratas do Iguaçu, onde ainda não estivemos.

Chegando em São Paulo, como já tínhamos combinado anteriormente , iríamos encontrar  nosso sobrinho Rodrigo, que já havia nos ajudado na ida e agora fazia o mesmo na volta, só que agora  nossas bagagens estavam um pouco maiores o que fez que a coisa ficasse um pouco mais apertada . Mesmo assim todos se engalfinhavam para contar mais novidades para o “Digo  . Então, tudo acaba bem, quando termina bem.  
Chegando em casa encontramos a Natália , a quem demos abraços muito apertados e o Biscoito que estava usando aquele abajur em volta do pescoço, que tratamos logo de tirar.


                            Mais uma viagem de muitas que virão

Quero  dizer que já estivemos principalmente , eu e Silvia em muitos lugares bonitos , tanto do Brasil , como fora do país , mas cada viagem tem seus atrativos a mais e suas magias  . Espero que a próxima não demore , para que possamos de novo nos deleitar dos prazeres , do inesperado, da gastronomia,  da beleza e das diferentes culturas que encontraremos pelo mundo.




                           Que venha a próxima aventura   








quinta-feira, 20 de março de 2014

Capitulo 16- Dia cultural e Desportivo em Santiago

15/10/2013- Terça feira


                                     Dia cultural e desportivo em Santiago

Esse dia foi dedicado à interesses específicos. Enquanto eu , Silvia e Mariana quisemos visitar alguns museus , Osmar e Ismália preferiram visitar a Praça das Armas e outros lugares , então os passeios foram feitos à pé e nos dividimos em dois grupos .

Viemos a saber que os museus ficavam no boulevard central da avenida em frente ao mercado municipal,  através de um carabineiro (policial) montado , que após nos ajudar com informação   se ofereceu para tirar foto e fez questão de abraçar a Mariana para a pose . Meu ciúme de pai foi às nuvens.

Primeiramente fomos ao Museu de Arte Contemporânea, onde pudemos apreciar vários trabalhos de artistas plásticos e fotográficos, o museu arquitetonicamente é muito bonito e percebemos nos trabalhos , em praticamente todos , uma preocupação muito grande em retratar as mazelas do período da ditadura Pinochet , como uma forma de evidenciando os erros do passado, não cometê-los novamente no futuro.

Após essa visita, nos dirigimos para o outro ponto turístico , mais ou menos próximo, que é o  Museu de Belas Artes, em todos eles vimos muitos grupos de jovens estudantes.Nesse museu eu já não quis entrar junto com as duas e fiquei esperando-as em um café lá dentro mesmo. Nesse momento conheci um casal de brasileiros, cariocas de Niterói, que também estavam passeando no Chile e  me disseram que agora aposentados , (eu apenas soube que eram da área da educação)  viajar era a diversão principal e que eles mereciam isso, concordei com eles e nos despedimos por ali, uns desejando boa viagem aos outros . 


                                       Saindo dos museus e indo pra o centrão


O centro de Santiago , além de ter vários pontos turísticos interessantes é formado por um comércio vibrante e um centro financeiro bastante agitado. Achamos interessante em um desses calçadões vermos um Banco Santander  dividido por duas ruas , mas que no alto tinha uma passagem aérea que ligava um lado ao outro. Silvia tirava fotos com seu celular, quando foi alertada por um executivo que passava, que não deveria ficar distraída ostentando o celular , pois esse era o momento certo para os ladrões ou batedores de carteira . Também achei curioso o numero de agências do Banco Itaú que tinha por lá, sendo um banco  brasileiro, depois já aqui no Brasil,  soube que nosso banco (nosso, kkkkk) tinha comprado um banco chileno , por isso sua presença tão forte .
Nessa altura eu já tinha sido muito específico com a Silvia: eu não poderia deixar de ir na Palácio de La Moneda . Tratamos então de apertar o passo, pois,  caso contrário não conseguiríamos chegar na hora marcada para o encontro com o Osmar e a Ismália.
Finalmente chegamos na Plaza de Las Armas , que é um lugar muito legal , pois tem a Catedral muito bonita do ponto de vista de Arte Sacra e na praça também pudemos curtir grupos musicais folclóricos , além de artesãos e pintores.  La Moneda estaria a umas três quadras dali.

                                             Tirei foto com Allende

Chegando finalmente ao meu principal objetivo, vejo do lado da Praça um estátua de bronze de Salvador Allende .  Silvia e Mariana tiram fotos minhas ao lado do meu herói republicano. Após todos nós tirarmos fotos ao lado desse monumento, dirigimo-nos à entrada principal do Palácio que é guardado por militares especiais em traje de gala branco e que  são muito altos , com certeza mais de um metro e noventa .

Ali somos informados que a visitação ao La Moneda é feito apenas aos sábados e portanto neste dia não seria possível. Fico chateado mas essaa guarda presidencial logo se apresenta para tirar fotos . Ficou engraçadíssimo, eu do alto dos meus um metro e ses senta e oito no meio daqueles dois gigantes, parecia pela segunda vez no Chile que eu estava sendo preso. É incrível, como os chilenos gostam de futebol, pois logo os dois gigantes desandaram a fazer brincadeiras dizendo que o Brasil que se cuidasse frente ao temido futebol chileno. Até hoje eles não esquecem de que quando o Chile  sediou  a copa do mundo em 1962 , o Brasil foi campeão em suas terras . Agora há que se respeitar o fato que dois anos antes o Chile sofrera um terremoto que teria causado milhares de vítimas e no entanto houve uma determinação de manter o calendário, até para manter a auto estima do povo  e isso funcionou.

Visitado o último ponto programado, voltamos para encontrar nosso casal de amigos , só que no caminho passamos em frente  ao “Café com Pernas” , demos uma olhada na casa e pudemos comprovar que as moças são muito bonitas e providas de belos atrativos (pernas) , que aqueles mini vestidos  evidenciam . De qualquer forma , esse café é um ponto turístico  reconhecido e muito procurado.

Bem, nos reagrupamos , contamos nossas experiências  e aí soubemos que nossos amigos já haviam almoçado em um pequeno restaurante vegetariano no centro e que a maior parte do tempo deles teria sido em visita ao comércio.

Eu , Silvia e Mariana estávamos com fome e portanto dirigimo-nos para variar ao  “Pateo” para comer um delicioso pescado , praticamente já de despedida daquele lugar que tão bem nos acolhera .


                               Conhecendo “La Chascona

Após o almoço as coisas se dividiram da seguinte forma: Osmar , Lia  e Silvia iriam para um centro comercial artesanal que  Silvinha localizara na Internet. Eu e a Mariana iríamos percorrer a pé duas quadras do Pateo Bela Vista até a Casa de Pablo Neruda .

Eu achava um absurdo os tres relegarem assim um passeio cultural como esse , mas gosto não se discute, lamenta-se .

Ao chegar  na casa ficamos sabendo de imediato que hoje as casas de Pablo (Islã Negra, Valparaíso e Santiago) são fundações , onde você paga um valor não muito alto, que te dá direito a levar um grande telefone , com teclas de 0 a 9  com tradutor para sua língua e que te guia do início ao fim . Da casa se avista o vulcão e seus motivos são todos ligados às coisas do mar , que foi uma grande paixão de Pablo. Além dos cômodos e o que cada um deles representava , há trabalhos como o quadro feito por Diego Rivera que coloca uma silhueta do poeta no interior do retrato (dentro dos cabelos )  do grande amor de Neruda que foi Matilde Urrutia  .La Chascona na verdade foi o apelido carinhoso o qual Neruda chamava Matilde , que quer dizer a Cabeluda ou Descabelada .

Ainda na sala de trabalho do poeta encontramos fotos junto com poetas , escritores e artistas brasileiros como: Vinícius de Morais e Jorge Amado, retratos esses tirados em terras brasileiras , como Salvador e Rio de Janeiro.

Eu e Mari, saímos dessa visita realmente em êxtase , para mim , devido à idolatria pela obra  e vida desse Nobel da Literatura Mundial  e ser humano fantástico, esse teria sido um dos pontos altos dessa fantástica viagem. No caminho de volta , ainda passamos por um barzinho e ponto cultural  muito interessante onde tomamos um café  .

                                           Chi chi, le, le.  Viva Chile

Esse dia não podia terminar de melhor forma, após esperarmos uma meia hora reencontamos nossos amigos num lugar que o Osmar havia escolhido . Tratava-se do Dublin, um Pub em que servem diversos tipos de chopps e cervejas especiais . Nesse dia estava lotadíssimo e não era à toa , nos vários telões do local iria passar o jogo , Chile X Equador , que poderia  determinar a classificação do time local para a Copa do  Mundo do Brasil 2014.

A empolgação regada à muita cerveja e chopp era contagiante e nós que lá estávamos a passeio naquele instante viramos cidadãos chilenos honorários e torcemos muito, já a ponto de até gritarmos as palavras de ordem . Resultado o Chile ganhou por dois a um, estava classificado  e naquela noite Santiago foi um buzinaço só. Conseguir dormir é que seria o problema , mas enfim festa é festa . Fomos para nosso apartamento, já com uma dorzinha no peito, pois sabíamos que  o próximo dia,  seria o da partida e um pouco do nosso coração ficaria no Chile para sempre.























































quarta-feira, 19 de março de 2014

Capítulo 15- O famoso mercado central de Santiago , depois Concha Y Toro

14/10/2013- Segunda feira                                        

                             O famoso Mercado Central de Santiago

Como o dia anterior havia sido bastante cansativo, nesse dia não nos preocupamos em acordar cedo, muito menos tínhamos feito compras em super mercado para café da manhã, então como a idéia era irmos em primeiro lugar ao mercado municipal, tentaríamos fazer nosso café da manhã lá mesmo.

Como já havia mencionado,  o mercado estava muito próximo do prédio em que estávamos hospedados, então deixamos o Orlando na garagem e nos dirigimos para o mesmo.
Ao chegarmos ao portão principal de entrada,  já percebemos em que aquela visita iria se transformar.  Baixa temporada tem suas vantagens , mas também deixa os vendedores e comerciantes loucos. Eram onze horas da manhã, a gente pensando em café e os donos de restaurantes querendo nos vender a idéia de que seu estabelecimento era o  melhor e cobra mais barato. Aquilo acabava se tornando um tormento, mas o conselho é não esquentar a cabeça e  seguir em frente .

O mercado na verdade é  um aglomerado de restaurantes cujo prato principal é a Centóia (caranguejo gigante) e tem  outro aglomerado de bancas de peixes e frutos do mar  e algumas poucas bancas de artesanato.

Acabamos conseguindo um pequeno e simples restaurante onde os atendentes se dispuseram a nos fazer um café da manhã , simples , porém  , gostosinho . O problema é o maldito nescafé que nos perseguiu quase a viagem inteira .  Café tomado e vendedores desanimados,  ainda conseguimos comprar algumas quinquilharias como lembranças para alguns amigos . Não esquecendo que o dono de um restaurante , o mais central do mercado exibia orgulhosamente dentro de uma estante envidraçada fotos de celebridades brasileiras que lá estiveram e tiraram fotos com eles . Uma boa parte do pessoal inclusive brinca muito com relação ao futebol.

                     Saudades de todos do Brasil e hoje é aniversário da minha mãe

Estávamos com saudades de todos, parentes, amigos , a Natália que tinha ficado sozinha e o “Biscoito” nosso cão, que soubemos teve uma infecção nas costas e otite , sendo  assim  a Nati precisou leva-lo no veterinário. Ainda bem que a Mariana contou com a ajuda e boa vontade do namorado , o Renato que vinha de São Paulo dia sim, dia não para passear e ficar um tempo com nosso amiguinho de quatro patas. Saber dos problemas do Biscoito deixou a Mari de baixo astral , mas sabendo que ele estava sendo cuidado pela irmã e pelo namorado ajudou a superar .

Enquanto todos voltaram para o apartamento eu e Silvia fomos a uma dessas casas que faz  ligações internacionais , tentamos ligar para minha mãe para dar-lhe os parabéns , mas ela não atendeu, isso não era um bom sinal.

                                              Rumo à Concha y Toro
Primeiro tínhamos uma informação de que às segundas feiras ,  não havia tour  na Vinícola , depois conseguimos ver que essa informação não correspondia e que era possível sim fazer o agendamento. Silvia fez isso e rumamos para lá ,  cujo tempo para chegar a partir do centro de Santiago é de uma hora a uma hora e quinze.

Quando já estávamos bastante perto , paramos em um Shopping e fizemos nosso almoço na praça de alimentação. Nesse dia eu e Silvia comemos comida chinesa , Osmar e Lia massas e Mariana para variar pescado.

Chegamos em cima da hora para o tour, uma moça muito simpática seria nossa guia. O lugar muito bonito. Lá ficamos conhecendo a antiga casa sede e o jardim maravilhoso da fazenda que foi inaugurada   por Don Melchor de Santiago Concha y Toro, o Marques . Hoje os descendentes diretos detêm apenas sete por cento da vinícola, que também soubemos é a segunda maior do mundo perdendo apenas para a americana Galo. O chile todo é o quinto maior produtor mundial de vinho.
A guia também nos mostrou parreiras com várias videiras de tipos diferentes de uvas . O ponto alto da visita  é conhecer a bodega onde ficam as barricas de carvalho , onde o vinho é envelhecido. Em determinado momento a guia apaga as luzes , se retira e nos deixa assistindo a um vídeo que passa no paredão , que conta a Lenda do Cassilero del Diablo.

Partimos em seguida para as degustações  principalmente do Trio de Chardonnay, que é formado assim: 70% chardonnay, 15% pinot grigio  e 15% pinot blanc. Todos ganham uma bela taça personalizada (concha y toro) e no final compro duas garrafas de vinho tinto Cassilero  del Diablo  para tomarmos à noite . O lugar todo é muito agradável , é hora de voltar para nosso ninho.

Chegando ao apartamento deixamos todos e eu e Silvia, vamos de novo tentar falar com minha mãe .Novamente não atende . Ligo então para minha irmã Magali e descubro a razão de tudo. No domingo ela e meu cunhado Gilberto levaram minha mãe ao teatro(ela gosta de comédia). A coisa começou  a  desandar porque ela não gostou muito da peça e na volta,  no carro , começaram a falar de um parente , que minha mãe não suporta , nesse momento  meu cunhado foi ríspido com ela . Estava aí o motivo, agora minha mãe  não atendia ninguém e meu astral baixou. Mas como eu não conseguiria resolver nada de lá , resolvi que era o momento de curtir os últimos momentos da viagem e procurar ver se na volta conseguia minimizar os problemas .

                                              Mariana estava chatinha

A maioria de nós  concordava que o dia tinha sido cansativo, pelas atividades e também porque já há uns três dias que o frio desaparecera e o calor permeava a maior parte do dia. Mariana insistia que queria ir ao Pateo Bela Vista . Por mais que se argumentasse que no outro dia iríamos lá,  a bichinha não arredava o pé . Eu decidi que iria ao Super mercado e compraríamos coisas para lancharmos lá mesmo no apartamento. Silvia como boa mãezinha que é , acabou pegando um táxi e levou a filhotinha à baladinha noturna. Voltaram depois de umas duas horas . Amanhã o dia será cultural.




































Fotos: Mari Turco