10/10/2013 – Quinta feira
Indo
para o Sanatório em Bariloche
Não pensem vocês que a Lia ou o Osmar estavam me deixando
louco. O que ocorreu é que acordamos de manhã
e percebemos uma movimentação no chalé , o Osmar procurava auxílio junto
ao dono da pousada para conseguir verificar junto ao seguro que é pago para a
viagem, em que isso poderia ajudar, visto que a Ismália continuava a ter dores
e que esse seguro poderia indicar e ressarcir possíveis gastos com saúde.
Osmar descobriu que a própria VISA do cartão de crédito é
quem arcava com isso, bastava que eles fossem a alguma clinica e depois reunissem a documentação para o ressarcimento.
Feito isso todo mundo se arrumou e fomos para uma clínica que o Osmar teve
indicação de ser razoável . Ao chegar em frente , por mais que a situação fosse para seriedade não
pudemos deixar de rir muito, pois não sei bem porque , as grandes clínicas e
hospitais tem o nome de Sanatório e esse é o San Carlos.
Discutíamos , em função do atendimento um pouco demorado , quanto à conveniência de todos
ficarmos esperando. Depois de dialogarmos, chegamos á conclusão que em função
de estarmos com um único meio de locomoção e sem forma de comunicação fácil , que era melhor esperarmos todos. Assim
foi “Um por todos e todos por um”.
Após uma demora de uma hora e quinze , mais ou menos , Lia e
Osmar foram chamados . Após uns vinte minutos de consulta , eles saem e
enquanto o Alemão vai à farmácia que há do lado do Sanatório, rs rs , Ismália
nos conta sobre o teor da consulta . Disse que a médica , foi atenciosa e competente,examinou-a e
disse que não poderia assegurar que não havia nenhuma fratura, mas que já que
estávamos em viagem era conveniente qua a Lia tomasse anti inflamatórios , que
de qualquer forma seria o tratamento e deixasse para fazer um raio x na volta
ao Brasil. Dito isso e comprado o remédio seguimos nosso passeio.
Bariloche sem neve
Seguimos o caminho do grande lago e fomos pela estrada que
nos levaria a vários lugares turísticos , todos próximos (não mais que 30 a 35 km de distância da cidade),
esse roteiro de passeios lá é chamado de
“circuito chicco”.
Nossa primeira parada foi um parque (estação de esqui ) ,
que também tem a partir de uma subida por teleférico no alto um grande mirante
e um grande café para servir os turistas .
Silvia e Mariana subiram , não sem antes negociar o valor ,
pois o atendente dizia que a meia entrada era para crianças até doze anos,
Silvia dizia com um certo sarcasmo que Mari era uma menina bem graúda,
sarcasmos à parte o atendente, novamente por ser baixa temporada topou deixar
aquela criançona pagar meia. As duas ficaram lá em cima por mais ou menos uma hora e voltaram
deslumbradas com a vista que tiveram do mirante. Silvia era a mais entusiasmada
, tanto que além de fotografar ela usando
seu celular filmou a paisagem em 360 graus .
Almoçando sofisticadamente à beira do lago
Assim que saímos daquele parque , passamos à beira da
estrada por um restaurante que anunciava um menu. Foi uma boa surpresa, pois
esse lugar todo retrô, com uma decoração fantástica além de tudo, ficava na encosta o morro de frente para o lago. Os
pratos sem ser caros eram de uma sofisticação no preparo , em função dos
temperos e da forma ,que deixou a nós
todos extasiados. Mariana comeu Truta na manteiga com batatas soutê , eu , Risoto de legumes ao molho branco , os demais comeram carne e a Ismalia pediu uma massa ao quatro queijos . Almoço feito voltamos para a estrada e passando em frente a
uma fábrica de produtos de beleza à base de Rosa Mosqueta, fomos também a um
lugar muito bonito que tem uma pequena igreja que estava fechada e que é do
lado de um lindo e grande hotel que tem um campo de golfe ao seu lado.
Pegamos o caminho de volta para Bariloche e paramos num local que já tínhamos visto na
ida , que é uma fábrica artesanal de
cervejas . Logo na entrada tem um caminhão calhambeque que foi o primeiro modo
de entrega da fábrica. Lá dentro provamos de vários tipos, pretas (amargas e
mais adocicadas ) e brancas também. Terminamos nosso dia no centro comercial da
cidade muito próximos do “Centro cívico”, que é um local com vários espaços
culturais , além da câmara municipal. Ali pudemos curtir o por do sol e Mariana
, eu e a Silvia tiramos fotos com aqueles simpáticos cães São Bernardo, que tem
aquele barrilzinho de salvamento no pescoço. Ali naquele comércio também
trocamos mais alguns dólares , só que lá no câmbio paralelo cada dólar estava
velendo apenas oito pesos argentinos e cinqüenta centavos.
Nosso dia estava completo, antes de voltar para nossa Cabana
, passamos de um Super Mercado Unimarc, que fica ao lado do Shopping Center e
lá nos dedicamos à difícil tarefa de
escolher vinhos, queijos e salames.
Amanhã estaremos nos despedindo de San Carlos de Bariloche e da Argentina. Não podemos negar que até o
momento tanto o povo chileno, quanto o argentino foram muito atenciosos ,
gentis e hospitaleiros conosco. Uma
coisa ficará marcada para mim. Ao despedirmo-nos do dono da Pousada , Silvia
lhe disse : Vocês é que são felizes, em São Paulo só se trabalha. O proprietário
retrucou: Trabalha-se igual, a diferença é que a vista aqui é melhor (vulcão e
lago).
Fotos: Mariana Turco
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