quinta-feira, 13 de março de 2014

Capítulo 11 - Indo para o Sanatório em Bariloche

10/10/2013 – Quinta feira

                                         Indo para o Sanatório em Bariloche


Não pensem vocês que a Lia ou o Osmar estavam me deixando louco. O que ocorreu é que acordamos de manhã  e percebemos uma movimentação no chalé . O Osmar procurava auxílio junto ao dono da pousada para conseguir verificar junto ao seguro que é pago para a viagem, em que isso poderia ajudar, visto que a Ismália continuava a ter dores e que esse seguro poderia indicar e ressarcir possíveis gastos com saúde.

Osmar descobriu que a própria VISA do cartão de crédito é quem arcava com isso, bastava que eles fossem a alguma clinica e depois  reunissem a documentação para o ressarcimento. Feito isso todo mundo se arrumou e fomos para uma clínica que o Osmar teve indicação de ser razoável . Ao chegar em frente , por mais  que a situação fosse para seriedade não pudemos deixar de rir muito, pois não sei bem porque , as grandes clínicas e hospitais tem o nome de Sanatório e esse é o San Carlos.

Discutíamos , em função do atendimento  um pouco  demorado , quanto à conveniência de todos ficarmos esperando. Depois de dialogarmos, chegamos á conclusão que em função de estarmos com um único meio de loocomoção e sem forma de comunicação  fácil , que era melhor esperarmos todos. Assim foi “Um por todos e todos por um”.

Após uma demora de uma hora e quinze , mais ou menos , Lia e Osmar foram chamados . Após uns vinte minutos de consulta , eles saem e enquanto o Alemão vai à farmácia que há do lado do Sanatório, rs rs , Ismália nos conta sobre o teor da consulta . Disse que a médica ,   foi atenciosa e competente,examinou-a e disse que não poderia assegurar que não havia nenhuma fratura, mas que já que estávamos em viagem era conveniente qua a Lia tomasse anti inflamatórios , que de qualquer forma seria o tratamento e deixasse para fazer um raio x na volta ao Brasil. Dito isso e comprado o remédio seguimos  nosso passeio.

                                                   Bariloche sem neve

Seguimos o caminho do grande lago e fomos pela estrada que nos levaria a vários lugares turísticos , todos próximos (não mais que 30 a 35 km de distância da cidade), esse roteiro  de passeios lá é chamado de “circuito chicco”.
Nossa primeira parada foi um parque (estação de esqui ) , que também tem a partir de uma subida por teleférico no alto um grande mirante e um grande café para servir os turistas .

Silvia e Mariana subiram , não sem antes negociar o valor , pois o atendente dizia que a meia entrada era para crianças até doze anos, Silvia dizia com um certo sarcasmo que Mari era uma menina bem graúda, sarcasmos à parte o atendente, novamente por ser baixa temporada topou deixar aquela criançona pagar meia. As duas ficaram lá  em cima por mais ou menos uma hora e voltaram deslumbradas com a vista que tiveram do mirante. Silvia era a mais entusiasmada , tanto que além de fotografar ela usando  seu celular filmou a paisagem em 360 graus .


                                         Almoçando sofisticadamente à beira do lago


Assim que saímos daquele parque , passamos à beira da estrada por um restaurante que anunciava um menu. Foi uma boa surpresa, pois esse lugar todo retrô, com uma decoração fantástica  além de tudo, ficava  na encosta o morro de frente para o lago. Os pratos sem ser caros eram de uma sofisticação no preparo , em função dos temperos  e da forma ,que deixou a nós todos extasiados. Mariana comeu Truta  na manteiga com batatas soutê , eu , Risoto de legumes ao molho branco ,  os demais comeram carne e a Ismalia pediu uma massa ao quatro queijos   . Almoço feito voltamos para a estrada e passando em frente a uma fábrica de produtos de beleza à base de Rosa Mosqueta, fomos também a um lugar muito bonito que tem uma pequena igreja que estava fechada e que é do lado de um lindo e grande hotel que tem um campo de golfe ao seu lado.

Pegamos o caminho de volta para Bariloche  e paramos num local que já tínhamos visto na ida ,  que é uma fábrica artesanal de cervejas . Logo na entrada tem um caminhão calhambeque que foi o primeiro modo de entrega da fábrica. Lá dentro provamos de vários tipos, pretas (amargas e mais adocicadas ) e brancas também. Terminamos nosso dia no centro comercial da cidade muito próximos do “Centro cívico”, que é um local com vários espaços culturais , além da câmara municipal. Ali pudemos curtir o por do sol e Mariana , eu e a Silvia tiramos fotos com aqueles simpáticos cães São Bernardo, que tem aquele barrilzinho de salvamento no pescoço. Ali naquele comércio também trocamos mais alguns dólares , só que lá no câmbio paralelo cada dólar estava velendo apenas oito pesos argentinos e cinqüenta centavos.


Nosso dia estava completo, antes de voltar para nossa Cabana , passamos de um Super Mercado Unimarc, que fica ao lado do Shopping Center e lá nos dedicamos à  difícil tarefa de escolher vinhos, queijos e  salames. Amanhã estaremos nos despedindo de San Carlos de Bariloche e  da Argentina. Não podemos negar que até o momento tanto o povo chileno, quanto o argentino foram muito atenciosos , gentis e  hospitaleiros conosco. Uma coisa ficará marcada para mim. Ao despedirmo-nos do dono da Pousada , Silvia lhe disse : Vocês é que são felizes, em São Paulo só se trabalha. O proprietário retrucou: Trabalha-se igual, a diferença é que a vista aqui é melhor (vulcão e lago).





















































Fotos: Mariana Turco

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