sexta-feira, 7 de março de 2014

Capítulo 7- Ainda em Pucón, porém começando com um tombaço

6/10/2013- Domingo

                                             Ismália se arrebentando na banheira

Logo  em nosso café da manhã ficamos sabendo que a Lia ao ir tomar banho, escorregou na banheira , pois a maioria dos banheiros por lá  tinha box com banheira.  Ismália disse que o tombo havia sido muito feio  e que ela iria tomar dorflex para seguir nas atividades normalmente . Ficamos todos preocupados , mas enfim ela disse que dava para continuar , então deixamos que as belezas naturais  tirassem nosso ar e nossas dores , pois eu também me queixava seguidamente de uma dor na região do cox.

                                            Ojos del Caburgua 

No dia anterior (sábado)  já tínhamos tido um verdadeiro show de sons, imagens e sensações . Tínhamos visto o lago em praias diferentes , cavernas , curtido a cidade à noite e eu  quase fui preso. Ufa ...........

Pucón se mostrava uma reserva interminável de maravilhas da natureza  e ainda teríamos mais atrações antes de deixar a cidade, pois esse seria nosso  último dia completo nesse lugar maravilhoso, pois amanhã (segunda feira 07/10/2013) acordaríamos , tomaríamos um rápido café da manhã  e partiríamos para outra etapa de nossa aventura chilena e parcialmente Argentina.

Fazia uma manhã maravilhosa, saímos de nossa cabana e nos dirigimos ao Parque chamado “Ojos de caburga “ que fica à quinze quilômetros leste de Pucón e  quatro quilômetros leste do Lago Caburga.

Lá chegando,  paga-se uma pequena taxa apenas pelo  carro,  que  se deixa no estacionamento e então segue-se caminhando para os vários mirantes que existem  para o nosso deleite . São quedas  d’agua  que chegam a ter trinta metros de altura , mas o que mais impressiona  além das cachoeiras é a tonalidade do azul da água , onde se forma aquele rio tão lindo e ao mesmo tempo selvagemente indócil. Água pura , cristalina  e ao mesmo tempo perigosamente linda .

No segundo mirante tivemos outra surpresa espetacular , daquele ângulo víamos perfeitamente que no final da  maior cachoeira das três , via-se um arco íris que tornava nossa visão totalmente inebriante  . Percorremos todo o parque e pudemos ver que além do espetáculo das águas,  as caminhadas que tínhamos que fazer de um mirante ao outro nos revelavam vegetações e árvores de extrema beleza. Para a Mariana , na condição de fotógrafa aquilo tudo era mágico e para nós outros talvez mudasse um pouco o olhar,  mas não a admiração pelo belo que ali tínhamos presenciado.

Quase duas horas da tarde , estava chegando a hora de nossa boa e velha refeição, encontramos no caminho da estrada  não muito longe ali dos Ojos  um restaurante muito atraente : pelo lugar ,  pelo atendimento que a dona nos prestou e pela paisagem. Logo chegando notamos que uma criança,  que era um menino e devia ser neto da senhora que nos atendeu, brincava com um pato   muito lindo e gordo, que viemos a saber chama-se (se ainda estiver vivo e não  foi para a panela) Donald. Essa ave mostrou-se extremamente dócil, pois brincou comigo e deixou que eu  lhe passasse a mão.

                                     Quase morrendo como um pato assado

Após nosso agradável almoço, continuamos rumo aos Pozones . São vários locais de termas dos mais diversos tipos . Alguns possuem massagem, almoço e outros atrativos.
Nós preferimos ir ao mais econômico e também o mais tradicional que se chama Los Pozones. Chegamos já quase às seis horas da tarde. Paga-se um taxa por pessoa, deixa-se o carro e descendo uma escada de uns trezentos degraus ladeira abaixo chega-se às piscinas térmicas  , toda essa atividade acontece por causa dos vulcões . Estava esquecendo de citar que tivemos de levar toalhas e  roupas de banho.

A sensação que se tem  ao entrar  nessas piscinas naturais  é muito prazerosa , a temperatura externa é de aproximadamente  treze graus e a temperatura da  água é de aproximadamente  quarenta e cinco graus . O engraçado é que conforme mudávamos de piscina , mudava também a temperatura , em algumas a água era bem morna, em um desses tanques naturais no momento que eu estava sozinho fiz contato com um pequeno grupo que consistia em um casal em lua de mel e o guia que os tinha levado ao topo do morro gelado que é uma subida de cinco horas . Êles estavam com uma garrafa de Pisco , que me ofereceram e eu depois de resistir muito aceitei e aí dentro d’água o calor ficou ficou insuportável.

Era hora de ir embora . A temperatura da água é tão boa , que você sai e demora uns quarenta minutos para perceber que a temperatura externa está baixa . O duro estava por vir , que seria a subida daqueles trezentos degraus morro acima . Pronto, nossas jornadas do dia estavam quase completas , bastava apenas passar do supermercado para nossa  comprinha da noite, ou seja, bolachas , doces, queijos, salames , salsichas , sucos e é claro , não poderia faltar nossas duas embalagens de um litro e meio de vinho , que dessa vez foi “O Gato”.


Fomos para nossa cabana, conversamos sobre tudo o que vimos o dia inteiro, tomamos nosso vinho e fomos dormir , nos preparando  para deixar aquele lugar qua havia nos conquistado . Sentiremos saudades. 

Obs: Para quem queria conhecer a última foto é da Mariana com o "Biscoito"
























Fotos:  Mariana Turco

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