6/10/2013- Domingo
Ismália se arrebentando na banheira
Logo em nosso café da
manhã ficamos sabendo que a Lia ao ir tomar banho, escorregou na banheira ,
pois a maioria dos banheiros por lá
tinha box com banheira. Ismália
disse que o tombo havia sido muito feio
e que ela iria tomar dorflex para seguir nas atividades normalmente .
Ficamos todos preocupados , mas enfim ela disse que dava para continuar , então
deixamos que as belezas naturais tirassem nosso ar e nossas dores , pois eu
também me queixava seguidamente de uma dor na região do cox.
Ojos
del Caburgua
No dia anterior (sábado)
já tínhamos tido um verdadeiro show de sons, imagens e sensações .
Tínhamos visto o lago em praias diferentes , cavernas , curtido a cidade à
noite e eu quase fui preso. Ufa
...........
Pucón se mostrava uma reserva interminável de maravilhas da
natureza e ainda teríamos mais atrações
antes de deixar a cidade, pois esse seria nosso
último dia completo nesse lugar maravilhoso, pois amanhã (segunda feira
07/10/2013) acordaríamos , tomaríamos um rápido café da manhã e partiríamos para outra etapa de nossa
aventura chilena e parcialmente Argentina.
Fazia uma manhã maravilhosa, saímos de nossa cabana e nos
dirigimos ao Parque chamado “Ojos de caburga “ que fica à quinze quilômetros
leste de Pucón e quatro quilômetros
leste do Lago Caburga.
Lá chegando, paga-se
uma pequena taxa apenas pelo carro, que se
deixa no estacionamento e então segue-se caminhando para os vários mirantes que
existem para o nosso deleite . São
quedas d’agua que chegam a ter trinta metros de altura ,
mas o que mais impressiona além das
cachoeiras é a tonalidade do azul da água , onde se forma aquele rio tão lindo
e ao mesmo tempo selvagemente indócil. Água pura , cristalina e ao mesmo tempo perigosamente linda .
No segundo mirante tivemos outra surpresa espetacular ,
daquele ângulo víamos perfeitamente que no final da maior cachoeira das três , via-se um arco
íris que tornava nossa visão totalmente inebriante . Percorremos todo o parque e pudemos ver que
além do espetáculo das águas, as
caminhadas que tínhamos que fazer de um mirante ao outro nos revelavam vegetações
e árvores de extrema beleza. Para a Mariana , na condição de fotógrafa aquilo
tudo era mágico e para nós outros talvez mudasse um pouco o olhar, mas não a admiração pelo belo que ali tínhamos
presenciado.
Quase duas horas da tarde , estava chegando a hora de nossa
boa e velha refeição, encontramos no caminho da estrada não muito longe ali dos Ojos um restaurante muito atraente : pelo lugar
, pelo atendimento que a dona nos
prestou e pela paisagem. Logo chegando notamos que uma criança, que era um menino e devia ser neto da senhora
que nos atendeu, brincava com um pato muito lindo e gordo, que viemos a saber
chama-se (se ainda estiver vivo e não
foi para a panela) Donald. Essa ave mostrou-se extremamente dócil, pois
brincou comigo e deixou que eu lhe
passasse a mão.
Quase
morrendo como um pato assado
Após nosso agradável almoço, continuamos rumo aos Pozones .
São vários locais de termas dos mais diversos tipos . Alguns possuem massagem,
almoço e outros atrativos.
Nós preferimos ir ao mais econômico e também o mais
tradicional que se chama Los Pozones. Chegamos já quase às seis horas da tarde.
Paga-se um taxa por pessoa, deixa-se o carro e descendo uma escada de uns
trezentos degraus ladeira abaixo chega-se às piscinas térmicas , toda essa atividade acontece por causa dos
vulcões . Estava esquecendo de citar que tivemos de levar toalhas e roupas de banho.
A sensação que se tem
ao entrar nessas piscinas
naturais é muito prazerosa , a
temperatura externa é de aproximadamente
treze graus e a temperatura da
água é de aproximadamente
quarenta e cinco graus . O engraçado é que conforme mudávamos de piscina
, mudava também a temperatura , em algumas a água era bem morna, em um desses
tanques naturais no momento que eu estava sozinho fiz contato com um pequeno
grupo que consistia em um casal em lua de mel e o guia que os tinha levado ao
topo do morro gelado que é uma subida de cinco horas . Êles estavam com uma
garrafa de Pisco , que me ofereceram e eu depois de resistir muito aceitei e aí
dentro d’água o calor ficou ficou insuportável.
Era hora de ir embora . A temperatura da água é tão boa ,
que você sai e demora uns quarenta minutos para perceber que a temperatura
externa está baixa . O duro estava por vir , que seria a subida daqueles
trezentos degraus morro acima . Pronto, nossas jornadas do dia estavam quase
completas , bastava apenas passar do supermercado para nossa comprinha da noite, ou seja, bolachas ,
doces, queijos, salames , salsichas , sucos e é claro , não poderia faltar
nossas duas embalagens de um litro e meio de vinho , que dessa vez foi “O
Gato”.
Fomos para nossa cabana, conversamos sobre tudo o que vimos
o dia inteiro, tomamos nosso vinho e fomos dormir , nos preparando para deixar aquele lugar qua havia nos
conquistado . Sentiremos saudades.
Obs: Para quem queria conhecer a última foto é da Mariana com o "Biscoito"
Fotos: Mariana Turco
Nenhum comentário:
Postar um comentário