sexta-feira, 8 de maio de 2015

Me apaixonando por Conservatória , o distrito musical - Cap. 2

01/05/2015- Sexta feira - Tudo mudou

Não consegui dormir muito, talvez quatro horas no máximo, possivelmente  por estranhar o lugar , mas o incrível é que logo que amanhece o dia , o canto dos pássaros invade a pousada , parece que todas as aves da região se concentraram num único lugar . Às sete horas  vejo no whatsapp do celular que minha prima Sandra e o José Carlos saíram de São Caetano às 6:30 hs , então eles devem chegar em torno de 13:30 ou 14 hs .

Vamos então para o café da manhã  , que foi combinado para às  8:30 hs , eu diria que o café foi razoável , poderia ser melhor , mas às vezes pelo que é acertado,  temos um nível de exigência muito alto . Após  o café , dirigi-mo-nos para a rua para conhecer e ir a pé passear pela cidade . Primeiro antes de passarmos pelo túnel que chora ,  passamos por uma loja de artesanato bastante grande e com ótima variedade de produtos, mas o que nos chamou mais a atenção foi um desenho de um corpinho de mulher em um tecido grosso em que as meninas colocavam sua cara, ficou hilário conforme vocês verão nas fotos , depois passamos  pelo túnel que chora , fazendo brincadeiras e imitando sons de choro enquanto passamos , depois rumamos para o centro , sendo que o  primeiro lugar a visitar,   foi onde é a rodoviária da cidade que inclusive está sendo restaurada  e reconstituída para preservação, nesse lugar também há placas com desenhos para colocarmos nossas caras , dessa vez há mais dessas para os rapazes , tsk, tsk.

Lá na rodoviária decidimos que iremos a pé fazer um passeio até o Alambique, "Cachaçaria  Vilarejo", que dista 1 Km , Rose e Ari acabaram por não ir junto , pois ela estava sentido alguns sintomas de gripe e queria ir numa farmácia cuidar disso, então fomos os seis , eu, Silvia, Maria, Silvio , Neusa e Edilmo , a distância não é grande , o problema é que naquele horário (onze horas ) o sol  estava abrasador o que tornava o trajeto um pouco cansativo . Lá chegando degustamos algumas cachacinhas e não gostamos de nada , exceção feita à um lustre feito de garrafas de cachaças que eu particularmente achei muito legal .

Estamos tomando o caminho de volta , acabamos encontrando Meire e Ari num café muito agradável e verificamos que num barzinho, que também é  restaurante, são servidas trutas , então decidimos que ali seria nosso almoço. Caminhamos até a rua do barzinho Dó Ré Mi, do calçadão e vamos tomar umas cervejas  até que José Carlos e Sandra cheguem , é bom frisar que praticamente quem só tomou cervejas , fomos eu, Edilmo e Silvia , pois o resto da turma não estava muito a fim . No calçadão inclusive havia música ao vivo, de teclado e cantor sob um toldo, ficava muito gostoso ficar por ali  e aí notamos que o movimento já era totalmente diferente do dia anterior, a cidade,  na verdade já estava bem lotada , sem entretanto ficar insuportavelmente  cheia.

Finalmente os primos chegaram , eles ainda não conheciam Silvio, Maria , Meire e Ari, mas notei que com dez minutos de conversa , os dois já estavam super enturmados e realmente eles tem essa capacidade  de se relacionar de maneira muito fácil, em pouco tempo,  parecia que  todos ali   já se conheciam há  muito tempo, tudo caminhava de forma super boa , terminamos de tomar nossa cerveja e nos dirigimos ao "Tom Maior " para almoçar a cobiçada truta , com arroz e batata . Chegando ao restaurante ,pedimos as trutas e também três pratos de saladas de entrada , as saladas eram incrementadas com damascos e passas e o tempero estava uma delícia , acabamos nos enturmando com a Rose , que é a dona do estabelecimento , que inclusive nos traz alguns temperos importados da Turquia e outros  lugares. Finalmente chegam as trutas , são pratos individuais e estavam simplesmente maravilhosas , todos ficamos muito satisfeitos , antes de sairmos a Rose nos diz que  a casa está  fazendo um ano de funcionamento e que a noite haverá alguns drinques e música ao vivo de boa qualidade para comemorar , nos comprometemos pelo menos a dar uma passada . Importante dizer , que enquanto estávamos no restaurante foi uma moça chamada Juliana , que disse que era cantora e que ela faria amanhã (domingo) uma apresentação chamada "Cantoras do Rádio" no auditória da Sonora e que teriam duas sessões às 16 hs e 20 hs e o convite custaria R$20 , acabamos todos nós comprando para a sessão das 16, tudo pela música , estávamos no clima .

Após mais algumas voltas  pelo centrinho, visitando algumas lojas decidimos que estávamos cansados e dessa forma , na caminhada voltamos para a pousada  era em torno de  16 hs. Todo mundo queria dar uma descansada  pois a noite prometia e também a serenata  é depois das 23 hs , eu Silvia , Neusa e Edilmo fomos , os outros ainda ficaram um pouco mais e pasmem, descobrimos depois que passado pouco mais de uma hora do almoço , o José Carlos,  Ari ,  o Silvio e a Maria  passaram da padaria e comeram sanduíches de mortadela, pode um negócio desses ?????

Após uma dormidinha básica , eu e Silvia acordamos por volta das 19 hs e vamos sentar um pouco no corredor fora da suite , lá eu vejo um casal do outro lado , nas suítes em frente a nós e comento que um cara havia deixado uma caminhonete no meio do pátio atrapalhando o estacionamento para os outros carros , bom , nem preciso falar que a minha cara foi e voltou , quando o vizinho me fala que é o carro dele , Silvia me cutuca e eu queria voar dali , no fim levamos tudo na brincadeira e acabamos tendo uma conversa agradável com o casal de cariocas , embora a moça confessasse e aí vai a grande coincidência, que ela é nascida em São Caetano do Sul.

Esse casal estava tomando uma garrafa de vinho e inclusive nos ofereceram , porém recusamos, mas ficou uma vontade , então saímos da pousada , andamos uns 30 metros e fomos num depósito de bebidas que já tínhamos visto de manhã , lá  compramos duas garrafas de vinho , Santa Helena , chileno e Malaquias , português , voltamos para a pousada , pegamos emprestado um abridor da casa e ficamos bebericando e conversando . Às 20:30 hs todo mundo já estava pronto para voltar para a cidade e curtir um pouco mais de música .

À noite fomos de carro, após caminharmos um pouco e discutirmos se iríamos comer pizza  ou ir curtir no Tom Maior , fui voto vencido e único, pela pizza , então fomos à comemoração e ainda bem que perdi e me submeti, pois o que viria a seguir seria indescritível . Nos acomodamos e olha que não é fácil acomodar 10 pessoas juntas ou pelo menos perto , bem , conseguimos duas mesas . Logo a Rose nos recebeu com um presente de coquetéis de frutas e ela esta toda elegante . Pedimos garrafas de vinho nas duas mesas  e para comer , caldos de abóbora, que disseram estar fantástico, canja, caldo verde e lanches de linguiça e filet mignon com queijo prato( esse foi meu). O pessoal que estava fazendo o som era fantástico, eram 3 Paulos , o violonista, muito bom, o tocador do cavaquinho, fantástico e o tocador de trombone , o Paulo do violão também cantava , porém vira e mexe aparecia alguém para dar uma canja, uma senhora chamada Érica , com uma voz belíssima e a própria Rose .

Nem preciso dizer que passamos algumas horas maravilhosas , pois o repertório era da melhor qualidade , MPB de primeira e uma ou outra música latina e pasmem tocaram Something dos Beatles e ficou simplesmente sensacional . Ao final,  foi lá também um mestiço japonês e cantou muito bem a música She,   de Charles Aznavour , essa canção por sinal eu adoro . Em torno de 23:15 hs houve uma interrupção pois a serenata estava chegando pela rua  já quase em frente ao restaurante e aí todo mundo respeita e aguarda a passagem para  depois continuar a música interna . Sendo assim fomos ver a chegada da serenata e funciona mais ou menos assim, eles param em frente a um estabelecimento cuja placa anuncia um famoso compositor ou compositora , aí eles falam sobre o personagem e a sua importância para a música e em seguida cantam uma canção dele ou dela , na verdade parece bastante uma procissão , eu particularmente  achei meio  cansativo, Maria ,  concordou comigo.

Ao voltar para dentro do Tom Maior , eu já propus para Silvia irmos descansar , no que fomos acompanhados por José Carlos que também estava  cansado, afinal ele já tinha dirigido em torno de seis horas nesse dia . Edilmo empresta a chave do seu Honda Civic e fomos nós três. Uma observação , ao chegar à pousada notamos que não havia tido arrumação , nem troca de toalhas , amanhã reclamaríamos sobre isso , logo todos os nossos  amigos também estariam voltando , todo mundo estava extasiado , o dia todo havia sido maravilhoso, ótimo astral, todo mundo enturmado .

Amanhã terá mais















































Um comentário:

  1. Gostaria de informar que o sanduiche de mortadela, foi somente 1/2 (meio) para cada um de nós.
    E saibam, estava muito booom.

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