quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Rumo às águas quentes de Maceió- AL- Capítulo 7

20/11/2014- Quinta feira - Barra de São Miguel, Praia do Gunga e um "acidente"........

Na manhã dessa quinta feira , recebo um SMS  logo cedinho da Paulete dizendo que está com o filho dela , o Eric e que no dia anterior tinha sido aniversário do outro filho dela, o Rodrigo, que fez 16 anos e também  se daria para ele ir conosco e levar um amigo, ela achava que sozinho ( sem esse amigo) , ele não iria junto e no dia anterior ela estava trabalhando e portanto não pode estar junto no aniversário do filho , aí ela perguntou se daria também para o Eric ir conosco, como demorei um pouco para ver a mensagem , talvez ela tivesse pensado que estávamos reticentes de levar a todos , portanto ela chegou em nosso condomínio sozinha. Após encontra-la na recepção e matar a saudade com um caloroso abraço , subimos ao apartamento e apresentei-a a todos. Na verdade,  Edilmo e Neusa já a conheciam, só que ha 29 anos atrás , então na verdade quem não a conhecia mesmo,  eram o Yuri e a Mariana .

Após tudo estar pronto, oferecemos de coração à Paulete a opção de ainda levarmos seus filhos e o Hugo, colega do Rodrigo. Eric , não teria jeito mesmo , pois ele teria uma aula de francês que seria imperdível, portanto depois ele tentaria ir com o tio, o Paulo. Percebemos que Paulete ficou   feliz de poder estar junto ao seu filho adolescente de 16 anos recém feitos , pegamos eles então no condomínio onde moram e pegamos a estrada sentido Barra de São Miguel .

Lá chegando, abrimos a casa e notamos que ela fica à beira do mar e que apesar de ser  simples, tinha duas suítes e todos os equipamentos para quem quisesse passar um fim de semana ou alguns dias, na verdade a casa fica na Marina da Barra , é um lugar muito lindo . Perguntamos a ela o que faremos , pois até então não sabíamos muito bem. Ela então informa que faremos um passeio de jangada até a praia do Gunga  , ficamos intrigados com esse termo , seria um barco de madeira , com vela e de tamanho bem diminuto? Que nada, era uma lanchinha  de pequeno porte , mas que conseguiria levar a todos. O piloteiro era o Sr. Cicero e fora ele,  estávamos em nove. Após todas as pessoas e as sacolas  colocadas na embarcação ,  rumamos então para o Gunga .

Ocorre , que até para nos agradar , seu Cicero, antes de chegar ao destino final, parou a lancha numa ilha de recifes que formavam uma piscina , só que a Silvia logo a desembarcar, pisou numa daquelas pedras molhadas , caiu abrindo as pernas e onde parecia que seu joelho havia virado para o lado contrário, eu estava descendo e vi a cena , que me preocupou. Fomos todos socorre-la  e depois de um tempo Silvia conseguiu levantar-se , porém era nítido que ela andava com bastante dificuldade . Acabamos logo com aquela parada e fomos para o Gunga , o Sr. Cicero iria nos deixar e depois de algumas horas voltaria para nos buscar. Pedi a ele um favor especial , que quando fosse voltar trouxesse de uma farmácia uma pomada de anti inflamatório. Silvia não estava reclamando muito , mas .....

Tentamos fazer com que o problema ocorrido não detonasse nosso passeio, nem a Silvia queria isso , então ficamos naquela praia maravilhosa , batendo papo e curtindo o mar . Foi um momento especial também,  para que eu e Paulete colocássemos o papo em dia , além disso,  todos participamos do papo. Ela me entregou uns santinhos de falecimento da sua mãe e pai e também comentamos sobre as festas que seus pais faziam , quando moravam em Santo André e onde eu  e ela dançávamos ou tentávamos , após combinarmos ser dois e um ou um e dois (passos). Na praia  além das tradicionais cervejas e vodka , comemos ostras , batata frita, macaxeira  e porção de isca de peixe, além de um tipo de peixe que agora não lembro o nome .


Atencioso total, Cicero , não esperou pela volta. Assim que voltou  para a Barra , foi a uma farmácia , comprou e trouxe a pomada . O filho da Paulete e o amigo , foram andar de quadriciclo e depois praticamente nós todos fomos tomar uma banho de mar. Quando estávamos dentro da água , o Hugo soltou uma pérola , que dificilmente esqueceríamos. Ele tem treze anos , seu sobrenome é Vilela , aí perguntei se ele teria parentesco com a família de políticos do falecido Teotônio Vilela, aí o rapazinho diz :  sou sim , mas eu sou um homem de bem, a gargalhada foi geral , muito simpáticos, tanto o Rodrigo, quanto o homem de bem.  Ainda na praia , Paulete recebeu um telefonema do irmão Paulo , avisando que tinha levado consigo o filho Eric dela e que estavam almoçando num bar da Barra, ela então pede que ele leve duas costelas de porco para nós .

Voltamos para a casa da Barra e lá encontramos então os dois , comemos um pouco da costela , embora já estivéssemos bem satisfeitos . Lá Eric conversa bastante com o Yuri sobre o "Ciência sem Fronteiras", que é um projeto que o filho do Edilmo quer fazer . O estado da Silvia me preocupa e embora sabendo que isso iria adiantar o término do passeio de todos , falei à ela que deveríamos ir a um hospital , só que a gente indo embora , todos os filhos, amigos  e a Paulete teriam que ir conosco , pois o Paulo não ia voltar para Maceió e dormiria lá na Barra . Nossos anfitriões então conversam e nos indicam que o melhor lugar , pois inclusive aquele dia era feriado (dia da consciência negra) seria a Santa Casa.

Antes de rumarmos para Maceió porém outro imprevisto aconteceu. Eu havia esquecido os faróis do carro acesos e abateria descarregou totalmente. Ainda bem que um rapaz chamado Marcos , que trabalhava numa oficina de barcos  do lado da casa  possuía cabos para fazer a famosa "chupeta" rsrsrsr. Em dez minutos estávamos prontos para partir .

Fomos em dois carros até chegar à Santa Casa  , o Eric foi de uma gentileza impar ao descer correndo do carro para buscar uma cadeira de rodas para a Silvia, logo depois disso Edilmo foi leva-los para casa  e ficamos com a paciente, eu,  a Neusa , o Yuri e a Mariana . Consulta feita , o médico diz que o melhor seria fazer uma ressonância em São Paulo , eles iriam imobilizar com faixa e deu injeção de anti inflamatório e analgésico , assim como também receitou  para comprarmos em comprimidos, o que fizemos assim que chegamos em Jatiúca .

Chegamos ao apartamento e tratamos de relaxar um pouco, enquanto a Silvia continuava a fazer compressas de gelo no joelho, medida essa  recomendada pelo médico. Já estava próximo das 21 hs  ,  aí começou a bater uma fominha em todo mundo e aí resolvemos que poderíamos aproveitar que desde o início queríamos  provar e conhecer o Bodega do Sertão , que sendo do lado do nosso prédio não exigiria muito esforço a Silvia e lá fomos nós . Chegando, fomos muito bem atendidos , por garçons e garçonetes caracterizados de Lampiões  e Marias Bonitas .

O restaurante  estava participando de um Festival de Bar do Brasil,  , tipo "comidas de boteco , aqui de São Paulo ", com uma iguaria que  tratava-se de uma espécie de temaki feito com tapioca, salmão cru , temperado com cream  cheese ou requeijão, dois no prato,um assado, outro pré cozido. Neusa fez um prato mais variado, com cuscuz de arroz , arroz de queijo, cuscuz de milho e outras , o Yuri pediu uma tapioca petit gateau , que é uma tapioca com banana ,  chocolate  e sorvete de creme . Tomamos cachacinhas Seleta e cervejas Stella Artois , tudo excelente . Quem quiser conhecer um pouco mais sobre o restaurante e ver suas fotos é só entrar em www.bodegadosertao.com.br, podem se divertir .

Depois de todos esses acontecimentos do dia , só nos restava ir dormir e nos preparar para o nosso último dia em Maceió. Tenho que ressaltar a atenção que Paulo, Paulete e seus filhos nos deram e a assistência e preocupação que tiveram com Silvia o tempo todo. Inclusive , quando pensamos em ir ao Bodega, cogitamos de convidarmos a Paulete, porém notamos que já era bem tarde e o dia seguinte para nós ainda seria um dia de férias enquanto que para ela e o Paulo seria um dia normal  de trabalho, portanto acabamos por não querer incomodar .

O que nos reservará o último dia ?






















































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