Acordamos, tomamos nosso desayuno no Tocke e voltamos para nossa vivienda , seriam nossos últimos momentos lá e assim que retornamos, a próxima hóspede de Dna. Maida já estava lá a espera que desocupássemos nosso quarto , era uma brasileira nissei , muito simpática . Como as malas já estavam prontas , foi tudo fácil, Dessa forma , despedimo-nos de Dna. Maida , que ainda muito gentilmente chamou um táxi, que nos levaria para o porto , onde o navio de cruzeiro SMC Ópera estava atracado , assim na segunda feira 10/04/2017 estaríamos zarpando rumo à nosso passeio pelo Caribe.
As coisas então transcorreriam da seguinte forma: nesse dia , despacharíamos nossa bagagem , o que já nos daria grande alívio , no fim da tarde embarcaríamos , ganhando nossas identidades marítimas , que é um cartão magnético com todos os nossos dados e foto, dormiríamos essa noite na embarcação e como no domingo o navio ainda estaria atracado ainda sairíamos para terminar de percorrer lugares importantes ainda de Havana velha, ou Havana histórica .
Então após o táxi nos deixar no porto e despacharmos nossas bagagens , fomos para o outro lado da avenida onde visitamos, ainda que mais externamente, a Igreja San Francisco de Assis, que tem uma arquitetura de pedras bastante interessante assim como espaços para relaxamento e meditação também muito interessantes ,inclusive uma linda estátua de Madre Tereza de Calcutá. Após isso fomos pelas ruas de trás , chegando na Catedral San Cristóbal e nessa mesma praça ficam outros três edifícios com arquitetura colonial , o Palácio de Los Marqueses de Arcos , o Museu de Arte Colonial e o Palácio de Los Marqueses de Águas Claras, nesse último fica o restaurante El Pátio com mesinhas ao ar livre.
Continuando nosso passeio, passamos por várias lojinhas de artesanato, onde realizei uma vontade, que foi comprar uma boina de Che Guevara , com a qual eu caminharia orgulhosamente pelas ruas de Havana , depois aconteceu outro fato muito engraçado, estávamos em frente à um Banco Comercial e aí nossa prima Sandra , vendo uma estátua de um bucaneiro em cor grafite muito interessante , foi tirar uma foto encostada nela , o que Sandra não previa é que era uma estátua viva , que a agarrou e apontou sua falsa arma para ela , foram só risos , é lógico que a estátua pediu o resgate para o José Carlos apontando para sua latinha de contribuições e no que , foi prontamente atendido pelo José .
Após isso voltamos para o Malecón e resolvemos já contratar quartos nas imediações , para que dormíssemos uma noite , quando retornássemos do cruzeiro. Encontramos através de Dna. Rosi uma casa que estava alugando quartos que pareceram bem limpos arejados e os dois eram suítes . Pedimos uma indicação de um bom lugar para curtirmos uma música e comermos algo, Rosi prontamente nos indica o Restaurante dos Hermanos , que era praticamente do lado de sua casa. Bem, após acertamos preço e todos os outros detalhes da locação, ganhamos novamente a rua e ali bem perto, apenas entramos e conhecemos o Havana Club.
Após isso, adentramos no lugar indicado por Rosi, fomos ao Dos Hermanos e não ficamos decepcionados pedimos algumas porções , tomamos runs, cervejas , mojitos e sucos , além de curtir boa música , tipica cubana. De lá fomos conhecer o Armazém San José , que é um enorme espaço comercial de venda de produtos típicos e artesanatos de cuba, nem preciso dizer , que para mim essa parte foi muito enfadonha, após duas horas , mais ou menos após serem compradas lembrancinhas o nos encaminhamos para o nosso último destino de hoje que seria o nosso navio.
Fizemos todos os procedimentos de entrada, como alfândega e compra de pacote de bebidas , que foi basicamente de água e vinho, fomos conhecer nossa cabine , cujo número era 10067, décimo andar , Sandra e José ficariam próximos , no mesmo andar . Silvia e eu, nesse momento também conheceríamos o camareiro que cuidaria de nossa e outras cabines, cujo nome é Samsul , um Indonésio extremamente simpático , apesar de não falar lhufas, nem de espanhol, nem português.
Conhecemos nessa noite ainda várias dependências do navio, como, salas de shows musicais e as áreas externas onde ficam as piscinas e onde já haviam animações , com um grupo muito bacana , tendo inclusive alguns brasileiros, depois fomos jantar e nesse dia nos utilizamos apenas do recurso de self service , mas a comida estava ótima. Após isso , Silvia , Sandra e José Carlos ainda fizeram menção de conhecer mais algumas partes da área externa , mas eu me recusei e fiquei na cabine, pois só queria dormir e descansar um pouco.
09/04/2017 - Domingo- já hospedados no navio e também ainda conhecendo Havana Histórica
Tomamos café já no navio , mais uma vez , ingressamos em Havana , novamente atravessamos a rua e dessa vez estamos na Plaza das Armas , onde sempre há uma feira de livros . Na praça fica o Castillo de La Real Fuerza , uma antiga fortificação construída em 1550, onde há o fosso e a ponte levadiça. A escultura que fica no topo da Torre do Castillo é o simbolo de Havana e é chamada de La Giraldilla . Ainda na praça das armas está o Palácio de Los Capitães Generales, antigo Palácio dos governadores de Havana e hoje em dia é o Museu de La Cuidad e foi lá na Sala dos Espelhos que foi proclamado o fim do domínio espanhol sobre Cuba.
Após esse pequeno trajeto , resolvemos que não poderíamos deixar de conhecer em Havana, a Praça dos Poderes e aí veio a calhar a proposta feita por um taxista de carro antigo conversível Pontíac 56, chamado Ivan e que nos ofereceu um passeio de uma hora por Havana histórica por 40 CUCs , acabamos negociando um passeio de meia hora por 20 CUCs, visto que boa parte da cidade nós já tínhamos conhecido .
Então fizemos aquele passeio monitorado por Ivan e na Praça dos Poderes, tivemos a oportunidade de conhecer vários ministérios , inclusive os que tem as imagens de Che Guevara e Camilo Cienfuegos , lá inclusive há uma grande área livre , onde várias vezes Fidel fez discursos de mais de 7 horas para mais de 1 milhão e meio de cubanos .
Retornando ao ponto de partida , andamos ainda por várias ruas da cidade , comemos apenas um lanche em um barzinho e em seguida caminhamos por algumas ruas centrais , onde tivemos a oportunidade de conhecer alguns museus e um dos mais bonitos foi o árabe , que poderão constatar pelas fotos .
Terminado mais esse circuito cultural nos dirigimos mais uma vez de volta ao navio e agora de lá só sairíamos na volta de nosso cruzeiro, pois amanhã segunda feira estaríamos zarpando rumo à nosso passeio caribenho (Jamaica, Ilhas Cayman e Cozumel no México).
Dentro do navio , conhecemos várias salas de shows, cada uma com um tipo de música diferente e para todos os gostos . Jantamos já à La Carte e conheceríamos Asep , outro Indonesiano , que nos trataria de forma primorosa , sendo um dos garçons chefs . Após o jantar , ainda fomos para a área externa , aonde assistiríamos um show cubano extremamente alegre e animado, em que os membros do grupo tentaram envolver todos que estavam em volta .
Depois desse show, fomos caminhar pelo último andar do navio e verificar a vista que de lá tínhamos de toda a baía de Havana , inclusive foi de lá que ouvimos o canhonaço que acontece todo dia às 21hs,
Depois disso tudo estávamos exaustos e nos recolhemos às nossas cabines , pois amanhã zarparíamos com destino à belezas , cada vez mais indescritíveis .
