05/09/2019- Quinta feira - Voltamos a navegar com o Marcelo e conhecemos o paraíso, Pindobal
Quarta feira
Acordamos para o nosso café da manhã e Silvia estava com uma terrível dor nas costas , passamos Cataflan em pomada e resolvemos que teríamos um dia light , sem grandes pretensões de passeio , então seguimos para a Praia do Cajueiro , onde passaremos o dia naquela toada "chata", banho de rio, volta para a mesa , cervejinha , banho de rio e por aí vai . Antes, avisamos o Marcelo , que nesse dia não faríamos passeio , que seria transferido para o próximo dia , porém fizemos uma série de recomendações : para que ele olhasse o óleo, a gasolina , enfim , fizesse uma revisão no barco.
Quando era em torno de 13:00 hs resolvemos almoçar e por ali mesmo, assim pedimos ao John que nos preparasse o Tambaqui assado na brasa , com os acompanhamentos de praxe (baião, vinagrete e farofa ) , nem preciso dizer que nosso almoço nesse dia foi uma delícia . Voltamos a beira da praia e nesse momento conhecemos um casal que estava vendendo aparelhos eletrônicos e aí aproveitei para comprar um fone de ouvido mais legal, pois estava precisando . Um outro casal que vendia trabalhos com vidro em brincos e gargantilhas também pararam conosco e Silvia aproveitou para comprar algumas peças , pois o trabalho era muito bonito.
Em torno de 15:00 hs fomos descansar na pousada e aí teve mais uma sessão de pomada para Silvia. Às 18: 00 fomos ao CAT (Centro de atendimento ao turista), que fica a 70 metros , ao lado da pousada . Alguém já havia me falado que o pôr do sol visto de lá é lindo e realmente , não ficou devendo nada ao Cururu, só não tinha aquela praia . Lá tiramos muitas fotos, encontramos uma turma do ABC Paulista , o casal dos eletrônicos e lá também encontramos um casal de São Paulo capital , que era o André e se não me engano , a Érica . Ele estava com uma máquina super potente e tirou fotos lindas , nós elogiamos e ele disse que mandaria por e-mail e acabou mandando mesmo.
Quase 19 hs, vamos em direção à praça tirar dinheiro no caixa eletrônico do mercado , depois paramos na Barraca da Dona Jô , para experimentar um pato ao molho de tucupi. Dividimos esse prato em 2 , em seguida fizemos uma pequena caminhada até o Centro Gastronômico e Cultural , lá não havia nenhuma atividade , mas amanhã (quinta feira) terá festa do Carimbó.
Voltamos então para a praça e fomos no restaurante do Italiano , embora, as mesas de todos os restaurantes fiquem ao lado um do outro. Tomamos sucos de pitaia com abacaxi e 1/2 pizza, os dois estavam uma delícia . Nesse lugar, sentaram-se ao nosso lado um grupo de professoras da rede pública municipal de São Paulo , muito simpáticas, ficamos conversando bastante com elas. Foi um fim de dia divertido, retornamos caminhando para Pousada e fomos descansar para encarar os passeios de amanhã .
Quinta feira
Acordamos, tomamos nosso café da manhã e nos preparamos para ir à Praia do Cajueiro encontrar Marcelo e seu barco. Fizemos um longo interrogatório ao nosso amigo, sobre gasolina , óleo e testes do barco e só depois disso resolvemos seguir passeio.
Estávamos nos dirigindo para a praia do Pindobal , na velocidade em que fomos, demoramos uns 45 minutos para chegar lá , até porque Marcelo fazia questão de ir circundando as outras praias do caminho, como a nossa conhecida Ponta do Cururu, entramos no Lago do Juru e lá vimos a cena de uma pescadora , com seu filho pequeno , equilibrando-se em pé na canoa para jogar a rede de pesca. As paisagens sempre muito lindas, pois no caminho também passamos pela Ponta do Muretá, que é parecida com o Cururu, pois é totalmente selvagem e sem infra estrutura, porém lindíssima .
Pindobal , na verdade pertence ao município de Belterra , que foi aquela vila fundada e formada por Henry Ford, para extração da borracha , fica a uns 17 kms de Alter , mais para frente ainda teremos a praia de Ponta de Pedras , que pertence ao pequeno município com o mesmo nome (29.000 habitantes ).
Após esse passeio , fizemos o caminho de volta e Marcelo nos deixou na prainha bem ao lado do CAT e lá nos despedimos dele, pois esse era nosso último dia em Alter do Chão . Silvia quis ficar mais um pouco para ver novamente o pôr do sol , eu fui para a pousada . Saímos umas 20:30 hs e fomos para a praça , onde se realizava antecipadamente o desfile de 7 de setembro. Enquanto aguardávamos terminar nos sentamos no Restaurante do Italiano, que conheci pessoalmente e que é uma pessoa muito simpática e lá nos deliciamos com um fetuccini a pomodoro simplesmente maravilhoso.
Terminado o jantar , dirigi-mo-nos ao local do centro gastronômico e lá curtimos o Carimbó , que se constitui de alguns grupos musicais se revezando no palco e de homens e mulheres dançando (mais mulheres) com suas roupas apropriadas , inclusive sendo chamada a rainha que foi escolhida na festa anterior . Há também várias mesas onde os mestres do Carimbó ficam apreciando e julgando. Lá estavam novamente , nossos amigos curitibanos que estavam se acabando de dançar e lá também encontramos novamente nossos amigos (o casal dos eletrônicos).
O carimbó é uma dança de roda típica do nordeste do Pará, estado da Região Norte do Brasil, popular entre os nortistas e nordestinos.
Também chamado de Pau e Corda, Samba de roda do Marajó e Baião típico de Marajó, o carimbó é marcado por movimentos giratórios.
Origem do carimbó
A palavra "carimbó" é de origem indígena. Do tupi korimbó (pau que produz som) resulta da junção dos elementos curi, que significa “pau”, e mbó, que significa “furado”.
O nome faz referência ao curimbó, principal instrumento musical utilizado nessa manifestação folclórica. O curimbó é uma espécie de tambor tocado com as mãos, feito com um tronco escavado de forma manual, de forma a ficar oco.
O carimbó do Pará foi trazido ao Brasil pelos escravos africanos. Posteriormente, foram incorporadas influências indígenas e europeias, especialmente ibéricas.
O costume da dança surgiu com o hábito dos agricultores e dos pescadores que, ao fim dos trabalhos diários, dançavam ao ritmo do tambor.
Terminado de curtir a festa , dirigi-mo-nos para nossa Pousada , pois amanhã será o dia de ir embora , pretendemos aproveitar alguns momentos em Santarém , mas de lá já estaremos retornando para São Paulo e São Caetano.
Até amanhã .

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