quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Alter do Chão - Um paraíso encravado no Pará - Capítulo 4 - Pindobal - Leiam mais ...........

04/09/2019-  Quarta feira - Um dia de sossego ,  coisas triviais e ao mesmo tempo começando a conviver com a comunidade.

05/09/2019- Quinta feira - Voltamos a navegar com o Marcelo e conhecemos o paraíso, Pindobal  

                                                          Quarta feira 

Acordamos  para o nosso café da manhã e Silvia estava com uma terrível  dor nas costas , passamos Cataflan em pomada e resolvemos que teríamos um dia light , sem grandes pretensões de passeio , então seguimos para a Praia do Cajueiro , onde passaremos o dia naquela toada "chata", banho de rio, volta para a mesa , cervejinha , banho de rio e por aí vai . Antes,  avisamos o Marcelo , que nesse dia não faríamos passeio , que seria transferido para o próximo dia , porém fizemos uma série de recomendações : para que ele olhasse o óleo, a gasolina , enfim , fizesse uma revisão no barco.

Quando era em torno de 13:00 hs resolvemos almoçar e por ali mesmo, assim pedimos  ao  John que nos preparasse o Tambaqui assado na brasa  , com os acompanhamentos de praxe (baião, vinagrete e farofa ) , nem preciso dizer que nosso almoço nesse dia foi uma delícia . Voltamos a beira da praia e nesse momento conhecemos um casal  que estava vendendo aparelhos eletrônicos e aí aproveitei para comprar um fone de ouvido mais legal, pois  estava precisando . Um outro casal que vendia trabalhos com vidro em brincos e  gargantilhas também pararam conosco e Silvia aproveitou para comprar algumas peças , pois o trabalho era muito bonito.

Em torno de 15:00 hs fomos descansar  na pousada e aí teve mais uma sessão de pomada para Silvia.  Às 18: 00 fomos ao CAT (Centro de atendimento ao turista), que fica a 70 metros , ao lado da pousada . Alguém já havia me falado que o pôr do sol  visto de lá é lindo e realmente ,  não ficou devendo nada ao Cururu, só não tinha aquela praia . Lá tiramos muitas fotos, encontramos uma turma do ABC Paulista , o casal dos eletrônicos   e lá também encontramos um casal de São Paulo capital , que era o André e se não me engano , a Érica . Ele estava com uma máquina super potente e tirou fotos lindas , nós elogiamos e  ele disse que mandaria por e-mail  e acabou mandando mesmo.

Quase 19 hs, vamos em direção à praça tirar dinheiro no caixa eletrônico do mercado , depois paramos  na Barraca da Dona Jô , para experimentar um pato ao molho de tucupi. Dividimos esse prato em 2 , em seguida fizemos uma pequena caminhada até o Centro Gastronômico e Cultural , lá não havia nenhuma atividade , mas amanhã (quinta feira) terá festa do Carimbó.

Voltamos então para a praça e fomos no restaurante do Italiano , embora, as mesas de  todos os restaurantes  fiquem ao lado um do outro. Tomamos sucos de pitaia com abacaxi e 1/2 pizza, os dois estavam uma delícia . Nesse lugar, sentaram-se ao nosso lado um grupo de professoras da rede pública municipal de São Paulo , muito simpáticas, ficamos conversando bastante com elas. Foi um fim de dia divertido, retornamos caminhando para Pousada e fomos descansar para encarar os passeios de amanhã .

                                                                 Quinta  feira

Acordamos, tomamos nosso café da manhã e nos  preparamos para ir à Praia do Cajueiro encontrar  Marcelo  e  seu barco. Fizemos um longo interrogatório ao nosso amigo,  sobre gasolina , óleo e testes do barco e só depois disso resolvemos seguir passeio.

Estávamos nos dirigindo para a praia  do Pindobal , na velocidade  em que fomos, demoramos uns 45  minutos para chegar lá , até porque Marcelo fazia questão de ir circundando as outras praias do caminho, como a nossa conhecida Ponta do Cururu, entramos no Lago do Juru e lá vimos a cena de uma pescadora , com seu filho pequeno , equilibrando-se em pé na canoa para jogar a rede de pesca. As  paisagens sempre muito lindas, pois no caminho também  passamos pela Ponta do Muretá, que é parecida com o Cururu, pois é totalmente selvagem e sem infra estrutura, porém lindíssima .

Pindobal , na verdade pertence ao município de Belterra , que foi  aquela vila fundada e formada por Henry Ford, para extração da  borracha , fica a uns 17 kms de Alter , mais para frente ainda teremos a praia de Ponta de Pedras , que pertence ao pequeno município com o mesmo nome  (29.000 habitantes ).

Após esse passeio , fizemos o caminho de volta e Marcelo nos deixou na prainha bem ao lado do CAT e lá nos despedimos dele, pois esse era nosso último dia em Alter do Chão .  Silvia quis ficar mais um pouco para ver novamente o pôr do sol , eu fui para a pousada . Saímos  umas 20:30 hs  e fomos para a praça , onde se realizava antecipadamente o desfile de 7 de setembro. Enquanto  aguardávamos terminar  nos sentamos no Restaurante do  Italiano, que conheci pessoalmente  e que é uma pessoa muito simpática  e lá nos deliciamos com um fetuccini a pomodoro simplesmente maravilhoso.

Terminado o jantar , dirigi-mo-nos ao  local do centro gastronômico e lá curtimos o Carimbó , que se constitui  de alguns grupos musicais se revezando no palco e de homens e mulheres dançando (mais mulheres) com suas roupas apropriadas , inclusive sendo chamada a rainha que foi escolhida na festa anterior . Há também várias mesas  onde os mestres do Carimbó ficam apreciando e julgando. Lá estavam novamente , nossos amigos curitibanos que estavam se acabando de dançar e lá também encontramos novamente  nossos amigos (o casal dos eletrônicos).

O carimbó é uma dança de roda típica do nordeste do Pará, estado da Região Norte do Brasil, popular entre os nortistas e nordestinos.
Também chamado de Pau e CordaSamba de roda do Marajó Baião típico de Marajó, o carimbó é marcado por movimentos giratórios.

Origem do carimbó

A palavra "carimbó" é de origem indígena. Do tupi korimbó (pau que produz som) resulta da junção dos elementos curi, que significa “pau”, e mbó, que significa “furado”.
O nome faz referência ao curimbó, principal instrumento musical utilizado nessa manifestação folclórica. O curimbó é uma espécie de tambor tocado com as mãos, feito com um tronco escavado de forma manual, de forma a ficar oco.
O carimbó do Pará foi trazido ao Brasil pelos escravos africanos. Posteriormente, foram incorporadas influências indígenas e europeias, especialmente ibéricas.
O costume da dança surgiu com o hábito dos agricultores e dos pescadores que, ao fim dos trabalhos diários, dançavam ao ritmo do tambor.


Terminado de curtir a festa , dirigi-mo-nos para nossa Pousada , pois amanhã será o dia de ir embora , pretendemos aproveitar alguns momentos em Santarém , mas de lá já estaremos retornando para São Paulo e São Caetano.

Até amanhã .



































































































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