terça-feira, 27 de junho de 2017

Conhecendo a Ilha de Fidel e outros paraísos caribenhos- Capítulo 9

14/04/2017- sexta feira- Conhecendo Cozumel  no  México, um pouco da cultura Maia , mais uma linda praia  caribenha  e artesanatos maravilhosos . 

Este dia também será  bastante agitado e instrutivo , tanto do ponto de vista das belezas naturais, que   será avassalador, assim como, os novos conceitos culturais , que adquiriremos  . Logo cedo , atracamos em Cozumel, estávamos dispostos a alugar um carro  para que pudéssemos explorar melhor e mais rapidamente a beleza do lugar . Logo que  pisamos em solo mexicano , assim como em todos os lugares , fomos abordados por uma  legião de motoristas de táxis e micro ônibus , cada um tentando vender o seu peixe (na verdade, qualquer produto) e foi assim que conhecemos Pedro, o taxista .

Com seu jeitão tranquilo e seus argumentos , nos convenceu , que o aluguel de um veículo seria prejudicial a nós financeiramente, pois tínhamos que  considerar o valor do seguro que é obrigatório nesses  casos , além de que se fossemos com ele , pelo fato de já conhecer os caminhos seria mais produtivo. Convencidos pelos argumentos de Pedro , discutimos ainda mais um pouco a questão do preço e acabamos fechando em US$100 dólares pelo período de 4 hs  de passeio. O carro de Pedro  era um confortável Toyota Camry, com ar condicionado funcionando, câmbio automático e bastante espaço interno.

Cozumel é uma ilha do caribe mexicano, próxima à Cancun, conhecida pela beleza de seus recifes de coral , que se tornaram famosos depois da visita de Jacques  Costeau na década de 60. Desde então o turismo cresceu , hoje existem vários resorts , clubes de praia, lojas de artesanato, lojas de marcas internacionais , restaurantes e parques. Ali fazem parada , vários navios de cruzeiro, que partem dos Estados Unidos .

O primeiro lugar , onde Pedro nos leva é no Parque San Gervásio, onde encontram-se as ruínas Maia e aí vale uma explicação , Cozumel era um importante destino , durante o apogeu do povo Maia , pois era local de culto à deusa da fertilidade  Ixchel, todos os anos eram realizadas peregrinações  em seu louvor . Os Maias viveram nessas regiões entre os  séculos IV e IX  a.c. e por nunca terem conseguido ter um império unificado, acabaram sendo dominados por outros povos .

Do porto até o parque San Gervásio , percorremos em 30 a 40  minutos  e lá chegando percebemos  a importância turística do  local, pois vimos vários grupos com vários guias  circulando por lá .   A entrada  para o parque  custa o equivalente à US$4 ou 70 pesos ,  mas vale tremendamente à pena .

Dentro do parque caminha-se muito e em vários momentos em piso bastante acidentado, porém visitar as ruínas que ainda existem   e  respirar aquela atmosfera é muito gratificante , o sol estava muito forte , por isso , quando encontrávamos um local bem arborizado e com bastante sombra era tudo de bom, uma coisa interessante também eram as iguanas enormes e lindas , que pareciam quase dragões de Komodo, está certo que aí tem um pouco de exagero de minha parte , mas que são grandes são. O passeio foi super bom e durou em torno de 1;15 h  e valeu cada peso pago.

Saindo do parque , ainda demoramos uns dez minutos para encontrar Pedro, que ainda nos mostra na saída um Cenote , que é um local que foi atingido por pequenas partes de meteoritos que caíram no México formando pequenas lagoas com cavernas , que até hoje geram histórias misteriosas , de exploradores que não mais voltaram,  e outras .

Já passava das 12 hs e agora Pedro pegava  novamente a estrada que nos levaria a uma deslumbrante praia , que tanto ela, quanto o restaurante que nela existe chamam-se "Chen Rio", lá por aproximadamente 1 hora e meia pudemos curtir, uma vista maravilhosa, um mar daquele azul turquesa , extremamente revolto à nossa esquerda e super calmo e tranquilo , à direita , nesse bar, tomamos margueritas , que não sabíamos que seriam tão imensas , uma cerveja escura chamada "modelo" maravilhosa  , refris , além de comermos um peixe com arroz e salada maravilhoso, naquele local tivemos alguns desses momentos contemplativos , onde você consegue unir a maravilha da natureza à culinária e a cultura  local . Muito bom.


Novamente em companhia de Pedro, com mais uns 15 minutos de estrada , chegamos a outro "Cenote", dessa vez maior , onde as pessoas fazem pic nic  e onde tem até letreiro avisando de perigo de crocodilo, se é verdade não sabíamos e também não ficamos lá muito tempo  para saber.

Nosso tempo combinado com Pedro , já havia estourado e portanto, após nos despedirmos carinhosamente  de nosso motorista e guia , resignamo-nos à voltar para a região portuária onde ainda exploraríamos muitas lojas locais e seus artesanatos , principalmente,  as caveiras e esqueletos  .



                                                       TWO BEERS  (Duas cervejas)

Aconteceu um fato interessante , em dado momento , enquanto Silvia e  Sandra, ainda olhavam alguns produtos em uma loja , eu e José Carlos , fomos à um barzinho e pedimos duas águas , pois tínhamos muita sede, aí eu perguntei a garçom se tinham wi fi , ele confirmou que sim , então solicitei a senha , para mandarmos mensagens para os nossos , do Brasil, aí ele falou "'two beers", eu pensei na hora , que absurdo , o rapaz está dizendo que para senha do wi fi eu preciso comprar duas cervejas , porém aos poucos , tanto eu quanto Zé entendemos que aquilo era a própria senha, logo , as meninas também chegaram e rimos muito daquele fato.


Já passava das 15 hs  e depois de pesquisar mais algumas lojas , resolvemos voltar para o navio, porém não pudemos deixar de reparar que no shopping , que nos leva para a alfândega , no corredor notamos  algumas cadeiras , que em baixo tinham tanques de água com muitos peixes pequeninos , aí a Sandra nos explicou , que a pessoa mergulha os pés naqueles tanques e os peixinhos mordem e retiram toda pele que não tem mais vida , achamos super interessante e aprendemos mais uma . Dali, iríamos curtir um finalzinho de tarde na piscina , para termos um relax total, foi exatamente isso que fizemos , hoje seria nosso último jantar à bordo  e realmente além de ter sido um jantar maravilhoso, fizemos questão de deixar uma propina (gorjeta) , pelo ótimo atendimento de Asep , inclusive com muitos abraços e também , antes do jantar , também tínhamos feito a mesma coisa em relação ao nosso gentil camareiro Sam Su.





























































































2 comentários:

  1. Alias, gostaria de complementar o relato dos cenotes, esses meteoritos que os criaram eram somente os pequeninos que aconpanharam o principal que era imenso e que tambem caiu no Mexico e que dizem ser o que exterminou os dinossauros. Excelente relato querido, parabéns!

    ResponderExcluir
  2. Você sempre me completando, perfeito seu comentário.

    ResponderExcluir